O final de semana trouxe vitórias para a dupla Gre-Nal - os colorados bateram o Santa Cruz, enquanto os gremistas superaram o Canoas. Porém, ambos venceram pelo placar mínimo (o Inter, no sábado, com uma bela ajuda do goleiro adversário e o Grêmio, no domingo, com gol de penalidade). De qualquer maneira, os resultados somam mais três pontos e alçam os clubes ao topo da tabela de classificação. Mas convenhamos, é muito pouco ainda para quem sonha em conquistar o tricampeonato da América. E o passado nem tão distante mostrou que o caminho pode dar em nada.
O Grêmio já estreia nesta quarta-feira, pois adentra uma etapa antes da fase de grupos. O Liverpool do Uruguai, à primeira vista, não promete ser um pedregulho no sapato. Entretanto, o Tricolor pode tropeçar nas próprias pernas. O time montado por Renato, que ressucitou no Brasileirão do ano passado, é praticamente o mesmo (com o "acréscimo" de Gilson, assumindo a vaga de Fábio Santos na lateral). O resto é igual e não é de todo mal. Mas e se uma lesão acometer o plantel? E se Douglas sentir desconforto muscular antes da partida, quem vai armar as jogadas? E se Victor torcer um dedo da mão, Grohe pode assumir a bronca? Até mesmo o improvisado Lúcio, como bem se viu, não tem substituto à altura. Com todo o respeito, mas depender de Júnior Viçosa (foto à esquerda) e Roberson para mudar a história de um jogo é quase piada. É quase uma repetição do que se viu em 2007, quando Mano Menezes conseguiu, apesar do plantel bastante escasso, chegar à finalíssima do torneio continental. Não se pode apostar somente na raça. Falta qualidade!

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