
Não, ele nunca foi um grande jogador de futebol - ao contrário, jamais saiu do amadorismo. Porém a carreira como treinador de futebol foi iniciada nas categorias de base de Inter e Caxias. Aprendeu aos poucos, até assumir o Guarani de Venâncio Aires, aonde conquistou o título gaúcho de 2002 (naquele ano, o Colorado foi considerado o Supercampeão Estadual). Do Guarani, rumou para o Brasil de Pelotas, Iraty-PR e Caxias, mas foi no 15 de Novembro que alcançou destaque, quando levou o clube do interior à semifinal da Copa do Brasil. De lá, foi um passo para o Grêmio, onde provou maturidade. Devolveu o Tricolor à Série A do Brasileirão após a conhecida Batalha dos Aflitos, levantou dois trofeús estaduais e alcançou o vice da Libertadores da América com uma equipe desacreditada. Valorizado, rumou para o Corinthians, vencendo novamente a Série B, um Paulistão e Copa do
Brasil.
Mano provou ao país que nada é impossível para os competentes. Soube lidar com medalhões, como Ronaldo, e lançar garotos como Dentinho e Anderson. Por estas e outras, foi o escolhido para comandar o Brasil na missão mais difícil de todas: conquistar a Copa do Mundo dentro de casa. Agora, o que me espanta é que o centro do país e a CBF recorram novamente a um sul-riograndense. Há pouco tempo, Dunga era turrão demais. Aliás, as críticas sempre foram as mesmas com relação a treinadores gaúchos. No entanto, sempre que a bomba está prestes a explodir, chamam um gaudério velho para cortar os fios.
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