A semana abriu com duas festas no Aeroporto Salgado Filho - uma da torcida colorada e outra da gremista. No domingo pela manhã, foi a vez do argentino Bolatti ser bem recepcionado pelos vermelhos. À tarde, o compatriota Escudero pisou em solo porto-alegrense para a alegria dos azuis. Estes são alguns dos reforços da dupla, que vai buscar em 2011 o tri da Libertadores da América. Dias antes, o Inter apresentava o centroavante Cavenaghi, enquanto o Grêmio buscava o meio-campista Carlos Alberto. As contratações são de peso e enchem o torcedor de esperança. Mas o que se deve discutir é quando os reforços valem a pena.
Além dos castelhanos, o Internacional também trouxe os meias-atacantes Zé Roberto e Alex (do Vasco e Fluminense, respectivamente). Ambos já atuaram com a camisa vermelha - tendo o primeiro se lesionado no jogo de estreia. O segundo, encarado pela diretoria como uma jóia bruta, é alvo direto do escárnio de Celso Roth. Na rodada deste final de semana, pelo Gauchão, sem poder contar com Sóbis ou Zé Roberto, o treinador decidiu armar a equipe com três volantes (Matias, Tinga e Guiñazu) e apenas um atacante (Damião). O jovem talento foi renegado ao banco de reservas, e incluído na partida Andrezinho (foto acima), que apesar do esforço não tem a competência de um ofensivo. Depois, aos microfones, o comandante insistiu que Alex não é a salvação do time. Ok, mas o que ninguém entende é como Roth se preserva tanto contra um Veranópolis cambaleante. O resultado foi o mesmo vexame ocorrido contra o Mazembe: substituições estapafúrdias e derrota por 2 a 1.

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