Foto: Mauro Vieira (Agência RBS)
A notícia da chegada de Wellington Paulista a Porto Alegre na manhã desta quinta-feira já não era mais novidade. Assim, rumei para o Aeroporto Salgado Filho para esperar o mais novo camisa 9 colorado. E qual a minha surpresa quando, às 9h30min, Serginho saiu pelo portão de desembarque. Para quem não sabe, o ex-jogador do Milan é o empresário do goleiro Dida. Indagado, deu alguns dribles e disse que se reuniria primeiramente com a direção do Grêmio e, em seguida, com a do Inter. Não revelou tempo de contrato, salário ou tampouco o acerto. Mas a notícia estava ali. Entrei no ar pela Rádio GUAÍBA.
Em seguida, confirmamos que não só Serginho estava em Porto Alegre como também o próprio Dida. E mais: o vínculo com o Internacional seria de dois anos. Liberado pela direção gremista (com quem tem contrato vigente até o dia 31 de dezembro), o arqueiro fez a exigência aos colorados por duas temporadas. Isso porque propostas iguais já haviam sido apresentadas. O trunfo vermelho para prender Dida seria um tempo maior - o que foi aceito. Assim, aos 40 anos, não é exagero afirmar que Dida encerrará a carreira em Porto Alegre, mais precisamente no Beira-Rio.
Para quem escuta a GUAÍBA e lê este blog, sabe que o Inter busca um goleiro de experiência desde fevereiro - ainda quando Dunga era treinador. Esbarrou nas pedidas de Diego Cavalieri, Jefferson e Júlio César. Bastou o presidente gremista Fábio Koff oficializar no Paraguai, antes do sorteio da Libertadores da América, que não renovaria o contrato de seu camisa 1, para que os holofotes colorados voltassem os canhões. Pode se dizer que Dida foi a saída de menos custo, pois está teoricamente livre no mercado. Mais do que isso, Dida se encaixa perfeitamente no perfil buscado, que reflete nos grandes títulos da história do clube, como foram Manga, Benítez, Gato Fernández, Clemer...
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