quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Na política do 'bom e barato'

A montagem do elenco para a temporada de 2014 não está motivando tanto assim o torcedor gremista. Até agora, a opção tem sido por nomes desconhecidos e o retorno de jogadores que antes estavam emprestados. Tudo pela política financeira de gastar menos. Um exemplo é o meia Robinho, do Coritiba. Após sondagem, o negócio não avançou pelo alto valor pedido pelo Coritiba. O próprio nome do treinador Enderson Moreira se encaixa neste perfil também da busca pelo 'bom e barato'. E um dos primeiros reforços a serem apresentados deve ser o zagueiro Pedro Geromel, de 28 anos.

"É um bom jogador, estamos observando há um tempo. Foi escolhido o melhor zagueiro do campeonato quando jogava na Alemanha. Foi-nos oferecido no meio do ano, mas o negócio acabou não se concretizando", disse o assessor de futebol Marcos Chitolina há cerca de um mês na Rádio GUAÍBA, sem confirmar ou negar a informação. Pois agora, nos bastidores, já se trata como encaminhada a vinda do atleta, por empréstimo até metade de 2016. Porém, alarmante é o depoimento do jornalista Jaume Bauzá, do Diario de Mallorca, clube por onde Geromel atuou nestas últimas temporadas emprestado pelos alemães: "Na primeira divisão foi muito mal, um dos responsáveis pelo rebaixamento. Não me parece bom reforço para uma equipe de certo nível."

A contratação de um zagueiro será feita para repor até mesmo uma possível saída de Rhodolfo (em caso de proposta do Exterior) ou Bressan (sondado por italianos no final do Brasileirão). Acontece que a reposição não é animadora. Enfim, o mesmo ocorreu com Werley, achincalhado pela imprensa mineira até vestir a camisa gremista em 2012. Mesmo assim, não há como garantir uma Libertadores vitoriosa. Como alento fica a lembrança de que os anos de 1983 e 1995 começaram exatamente assim: com o mesmo presidente - Fábio Koff -, as apostas foram em jogadores da base e até então desconhecidos no mercado nacional.

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