Nesta quarta-feira o torcedor colorado vive momentos de apreensão. Não, o Internacional não está em mais uma final de campeonato, muito menos há jogos do Brasileirão neste meio de semana. Acontece que o torcedor colorado está de olho nas decisões do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (o tão falado STJD).
A zaga do Inter terá uma missão difícil nesta quarta. Abandonarão o campo Índio, Sorondo e Bolívar para sentar no banco. E não é o banco de reservas. O trio defensivo do Colorado estará no banco dos réus. Trocará o fardamento vermelho e branco por terno e gravata, tal qual um Charles Manson do novo milênio. Bolívar e Índio, expulsos contra o Avaí por jogada violenta, podem pegar de dois a seis jogos de suspensão. Sorondo, expulso contra o Santos, por trocar tapas com Kléber Pereira, pode receber suspensão de 120 dias a 540 dias. Além deles, o lateral Daniel também será julgado pela expulsão na mesma partida, e poderá pegar até 10 partidas.
Tudo bem, se eles são culpados, que entrem geladeira adentro. Agora, gostaria de saber, por que noutros casos não se faz o mesmo? Há algumas semanas o argentino D'Alessandro teve de cumprir suspensão por arranjar confusão na final da Copa do Brasil. Eu falei Copa do Brasil, mas o afastamento coube ao Campeonato Brasileiro. No mesmo certame, o jogador Dentinho, do Corinthians, acertou um cotovelaço em Rafael Moura, do Atlético-PR. Foi absolvido. No Paulsitão deste ano, Diego Souza, do Palmeiras, agrediu o zagueiro Domingos, do Santos. Chamaram o meio-campista para uma conversa amigável e ele prometeu ser um bom menino - assim como o boneco Chucky prometeu diversas vezes nos filmes do brinquedo assassino.
E mesmo que lembremos imediatamente do Brasileirão de 2005, o banco dos réus não é exclusividade colorada. No ano passado, quando o Grêmio disputava cabeça com cabeça o título com o São Paulo, teve jogadores suspensos, como o zagueiro Pereira e o meia Tcheco. Acontece que os homens que mandam no futebol brasileiro, não aguentam mais ver o Rio Grande do Sul erguer taças. Quando não temos vermelhos na briga pelo caneco, temos azuis. Somos o único Estado do país a ter dois campeões mundiais (com partidas disputadas no Japão). Mas não conseguimos gritar mais alto que o eixo Rio-São Paulo.
Por estas e outras, fosse eu o presidente colorado, entraria em contato com os manda-chuvas do futebol e diria o seguinte: "Tudo bem, nós não vamos mais atrapalhar a festa dos paulistas, mas não nos tirem a Libertadores!". E no final das contas, esperemos para que a frase de Muricy Ramalho realmente valha, pois "a bola pune, meu amigo".
A zaga do Inter terá uma missão difícil nesta quarta. Abandonarão o campo Índio, Sorondo e Bolívar para sentar no banco. E não é o banco de reservas. O trio defensivo do Colorado estará no banco dos réus. Trocará o fardamento vermelho e branco por terno e gravata, tal qual um Charles Manson do novo milênio. Bolívar e Índio, expulsos contra o Avaí por jogada violenta, podem pegar de dois a seis jogos de suspensão. Sorondo, expulso contra o Santos, por trocar tapas com Kléber Pereira, pode receber suspensão de 120 dias a 540 dias. Além deles, o lateral Daniel também será julgado pela expulsão na mesma partida, e poderá pegar até 10 partidas.
Tudo bem, se eles são culpados, que entrem geladeira adentro. Agora, gostaria de saber, por que noutros casos não se faz o mesmo? Há algumas semanas o argentino D'Alessandro teve de cumprir suspensão por arranjar confusão na final da Copa do Brasil. Eu falei Copa do Brasil, mas o afastamento coube ao Campeonato Brasileiro. No mesmo certame, o jogador Dentinho, do Corinthians, acertou um cotovelaço em Rafael Moura, do Atlético-PR. Foi absolvido. No Paulsitão deste ano, Diego Souza, do Palmeiras, agrediu o zagueiro Domingos, do Santos. Chamaram o meio-campista para uma conversa amigável e ele prometeu ser um bom menino - assim como o boneco Chucky prometeu diversas vezes nos filmes do brinquedo assassino.
E mesmo que lembremos imediatamente do Brasileirão de 2005, o banco dos réus não é exclusividade colorada. No ano passado, quando o Grêmio disputava cabeça com cabeça o título com o São Paulo, teve jogadores suspensos, como o zagueiro Pereira e o meia Tcheco. Acontece que os homens que mandam no futebol brasileiro, não aguentam mais ver o Rio Grande do Sul erguer taças. Quando não temos vermelhos na briga pelo caneco, temos azuis. Somos o único Estado do país a ter dois campeões mundiais (com partidas disputadas no Japão). Mas não conseguimos gritar mais alto que o eixo Rio-São Paulo.
Por estas e outras, fosse eu o presidente colorado, entraria em contato com os manda-chuvas do futebol e diria o seguinte: "Tudo bem, nós não vamos mais atrapalhar a festa dos paulistas, mas não nos tirem a Libertadores!". E no final das contas, esperemos para que a frase de Muricy Ramalho realmente valha, pois "a bola pune, meu amigo".
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