quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A hora que o Grêmio de 2008 serve de exemplo

Foto: Lucas Uebel (Grêmio.net)

Antes do jogo contra o Santos, jogadores e dirigentes citavam o Brasileirão de 2008 para seguir acreditando no título. Depois do empate em 1 a 1 nesta quarta-feira, o jeito é se agarrar de vez à memória. Com a vitória do Cruzeiro contra o Botafogo, são 11 pontos que separam o Tricolor do líder. "O Rogério Ceni me contou que uma vez o São Paulo estava 11 pontos atrás do líder e chegou ao título. Então, temos que seguir brigando", disse o zagueiro Rhodolfo no treinamento de terça, antes da bola rolar na Arena. O mesmo exemplo foi citado pelo assessor Marcos Chitolina, no programa Cadeira Cativa da Ulbra TV. É possível repetir o feito?

Em 2008, o São Paulo (campeão daquela edição) realmente chegou a estar 11 pontos atrás do Grêmio (então líder). O fato ocorreu na 20ª rodada. Os gaúchos de Celso Roth estavam com 44 pontos, os paulistas de Muricy Ramalho com 33. Dezoito rodadas depois, apenas 3 pontos separavam ambos - só que com a inversão dos papeis. A grande diferença é que, desta vez - ao contrário daquela -, quem cai de produção é o time que está abaixo na tabela de classificação, e não o líder.

Dos últimos 6 pontos disputados dentro de casa, o Grêmio conquistou apenas 1. Se até então Renato Portaluppi orgulhava-se da 'pontuação de Barcelona', agora lamenta. "Nosso pensamento continua: brigar para não sair do G-4. Depois vamos ver se temos chances de título. Mas uma equipe que quer sair campeã, não pode ter este tipo de vacilos", classificou em entrevista coletiva após o empate. E Renato fez de tudo taticamente: 3-5-2, 4-4-2 com Elano e 4-4-3 com Vargas. No final, nova decepção. É hora de se agarrar ao sobrenatural - ou a 2008.

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