quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O melhor jogador é a organização

Foto: W. Correia Neto (Gazeta Press)

A pontuação é exuberante: 7 vitórias em 8 jogos. Cada vez mais o Grêmio se consolida como postulante ao título brasileiro, ao lado de Cruzeiro e Botafogo. Com a vitória de 2 a 0 sobre o Náutico, o torcedor está mais do que apaixonado pelo time e, com as atuações desta quarta-feira, por Paulinho (autor do segundo gol), Maxi Rodríguez e principalmente por Wendell - que entrou na vaga de Alex Telles. Mas a calma sempre é necessária: "Passei muita confiança para ele, assim como o grupo. Ele se sentiu muito a vontade. (...) Sabemos das qualidades dele e foi muito bem. Mas está muito cedo, vai nos ajudar bastante", vacinou Renato Portaluppi. E ele tem toda razão em fazer isso.

Renato sabe que o futebol vistoso e plástico deste ano cabe ao Cruzeiro - líder absoluto do certame. "Futebol bonito tem o Cruzeiro. Uma equipe que não joga tanto assim, mas que rende é a minha", disse. Para equilibrar isso, o Tricolor adotou uma mecânica de jogo onde, seja qual for a peça, ela encaixará tranquilamente. É um quebra-cabeça que qualquer criança resolve. As peças se encaixam perfeitamente, tornando tudo mais fácil. Lógico, méritos totais do treinador também. Por exemplo, no domingo, se a suspensão de Kleber (terceiro cartão amarelo) o impede de entrar em campo, existe o retorno de Eduardo Vargas - que volta como artilheiro da Seleção Chilena das Eliminatórias Sul-Americanas. "Ficamos felizes por todos irem bem com a seleção. Mas o que vale para mim é o Grêmio. No Grêmio está tudo dando certo. O Paulinho entrou bem no jogo", avaliou o próprio Gladiador.

E se alguém ainda ousar dizer que o jogo contra o Náutico não serve de parâmetro, não esqueça: este bêbado já ficou de pé contra outros oponentes. O importante, numa hora dessas, é pontuar - independente de quem seja o adversário. Desta vez foi o lanterna, mas uma hora chegará a vez do líder. E aí a exigência será do tamanho que merece ser.

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