Alguém que te dê segurança - A Lupa no Gramado
O Grêmio jogou a toalha no Brasileirão. Embora Souza, Tcheco e Victor ainda acreditem e exijam maior empenho do elenco gremista, tudo leva a crer que a diretoria não acredita mais. Como a torcida pode lotar o estádio Olímpicio contra o Coritiba, neste domingo, se os dirigentes não enxergam futuro? Prova disso são as declarações do vice de futebol Luiz Onofre Meira. Ainda ontem, ele comentou que o Grêmio já está de olho no mercado, à procura de reforços para 2010. Ou seja, 2009 se foi pelo ralo.
Ninguém discordará de Meira quando ele diz que o Tricolor precisa contratar um lateral-direito, um meia canhoto e um atacante veloz. O lateral até chegou neste ano - Joílson -, porém não agradou. A tentativa por Renato, ex-Flamengo, e Leandro, ex-São Paulo, poderiam recuperar o moral. Mas as negociações não sairam do papel. Para piorar a situação, Jonas, que vinha fazendo as vezes de atacante veloz e matador, acabou se machucando e voltará somente no ano que vem. E agora, quem poderá nos salvar?
Para levantar o astral gremista, o meia Roger, cônjugue de Deborah Secco, declarou que gostaria de retornar ao Olímpico em 2010. Para quem não lembra, ele começou 2008 com a camisa do Imortal. Era o bendito fruto em meio ao deserto. Entre Willians Magrões, Paulos Sérgios e Reinaldos, se destacava o nome de Roger. Era o maestro da camisa 10 no time de Vágner Mancini. Veio Celso Roth e o prestígio seguia igual. Era o maior ídolo gremista naquele início de ano. No entanto, de uma hora para outra, apareceu com as malas prontas no Aeroporto Salgado Filho. Uma ligação e alguns petrodolares fizeram com que o atleta fosse embora para o Catar. Abandonou o Grêmio no meio do Brasileirão. Depois, o Tricolor ainda conseguiria se reerguer e chegar em segundo lugar no campeonato.
Bom, se você não lembrava de toda esta história, Meira lembrou. Ao ser indagado sobre um possível retorno de Roger, esbravejou: "Ele não! Não tem o perfil do Grêmio!". Quase a mesma desculpa utilizada para mandar o antigo técnico Vágner Mancini catar coquinhos. Aliás, este argumento quase criou uma guerra no estádio Olímpico esta semana. Paulo Autuori, acusado de não possuir a "cara do Grêmio", por pouco não pediu o boné. A verdade é que o Grêmio não precisa de alguém com a cara dele. O Grêmio necessita, urgentemente, de alguém que o faça ter uma cara. Hoje o time tricolor é um amontoado de nomes, que sobrevive às custas de milagres de Victor, Souza ou Máxi López. Sabe do quê o Grêmio realmente precisa?
"Você precisa de alguém que te dê segurança, senão você dança..." (Segurança - Engenheiros do Hawaii)
Mas, afinal de contas, quem tem a cara e o perfil gremista? Paulo Autuori? Duda Kroeff? Luiz Onofre Meira? Até agora o que se viu foi um time inseguro, que, sem ter identidade, afunda longe de casa. Então, antes de refugar diante de Roger ou ir atrás de Leandro, os dirigentes devem se perguntar se são eles a cara do Grêmio.
Ninguém discordará de Meira quando ele diz que o Tricolor precisa contratar um lateral-direito, um meia canhoto e um atacante veloz. O lateral até chegou neste ano - Joílson -, porém não agradou. A tentativa por Renato, ex-Flamengo, e Leandro, ex-São Paulo, poderiam recuperar o moral. Mas as negociações não sairam do papel. Para piorar a situação, Jonas, que vinha fazendo as vezes de atacante veloz e matador, acabou se machucando e voltará somente no ano que vem. E agora, quem poderá nos salvar?
Para levantar o astral gremista, o meia Roger, cônjugue de Deborah Secco, declarou que gostaria de retornar ao Olímpico em 2010. Para quem não lembra, ele começou 2008 com a camisa do Imortal. Era o bendito fruto em meio ao deserto. Entre Willians Magrões, Paulos Sérgios e Reinaldos, se destacava o nome de Roger. Era o maestro da camisa 10 no time de Vágner Mancini. Veio Celso Roth e o prestígio seguia igual. Era o maior ídolo gremista naquele início de ano. No entanto, de uma hora para outra, apareceu com as malas prontas no Aeroporto Salgado Filho. Uma ligação e alguns petrodolares fizeram com que o atleta fosse embora para o Catar. Abandonou o Grêmio no meio do Brasileirão. Depois, o Tricolor ainda conseguiria se reerguer e chegar em segundo lugar no campeonato.
Bom, se você não lembrava de toda esta história, Meira lembrou. Ao ser indagado sobre um possível retorno de Roger, esbravejou: "Ele não! Não tem o perfil do Grêmio!". Quase a mesma desculpa utilizada para mandar o antigo técnico Vágner Mancini catar coquinhos. Aliás, este argumento quase criou uma guerra no estádio Olímpico esta semana. Paulo Autuori, acusado de não possuir a "cara do Grêmio", por pouco não pediu o boné. A verdade é que o Grêmio não precisa de alguém com a cara dele. O Grêmio necessita, urgentemente, de alguém que o faça ter uma cara. Hoje o time tricolor é um amontoado de nomes, que sobrevive às custas de milagres de Victor, Souza ou Máxi López. Sabe do quê o Grêmio realmente precisa?
"Você precisa de alguém que te dê segurança, senão você dança..." (Segurança - Engenheiros do Hawaii)
Mas, afinal de contas, quem tem a cara e o perfil gremista? Paulo Autuori? Duda Kroeff? Luiz Onofre Meira? Até agora o que se viu foi um time inseguro, que, sem ter identidade, afunda longe de casa. Então, antes de refugar diante de Roger ou ir atrás de Leandro, os dirigentes devem se perguntar se são eles a cara do Grêmio.
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