A vida do colorado virou um martírio. O Inter abriu o ano se vangloriando por possuir jogadores na Seleção Brasileira: Alex, Nilmar e Kléber eram as pepitas de ouro do Beira-Rio. E ainda havia quem pedisse por D'Alessandro e Guiñazu com a camisa argentina. Até Sorondo, depois de se recuperar de lesão, poderia ser convocado para a Seleção do Uruguai. Tamanha euforia, acertou em cheio o vice presidente Fernando Carvalho. Até ele, classificado por muitos como o mais sensato dos diretores, abriu 2009 clamando simplesmente por todos os campeonatos que se disputasse. Gauchão, Copa do Brasil, Recopa, Suruga, Sul-Americana e Brasileirão. Seis certames diferentes e mais de vinte atletas à disposição. O Inter quis abraçar o mundo, por que, talvez, fosse mais forte que o mundo.
O Gauchão serviu para reafirmar tudo isso. O Colorado patrolou o rival por três vezes, dançou em cima dos adversários e conquistou o campeonato regional com mais uma goleada de 8 a 1. Mas 2008 havia provado que uma goleada em final de Gauchão de nada adiantaria se o Inter não mantesse os pés no chão. O discurso foi diplomático. O Colorado foi avançando, assumiu a liderança do Brasileirão e chegou à final da Copa do Brasil contra o Corinthians. Pois bastaram duas entortadas do Ronaldo Fenômeno para que Índio, Copa do Brasil, Inter e tudo o mais escorresse pelo ralo. Estava decretado o início da "Via Crucis" para o Sport Club Internacional.
Pois ontem, quando o Colorado foi eliminado do terceiro torneio apenas este ano, a diretoria olhou para os lados e não enxergou mais desculpas para se agarrar. O torcedor já esperava com tochas de fogo e guilhotina em praça pública. Ele quer a cabeça do treinador Tite. Clama por mudanças drásticas no vestiário. Não aguenta mais ouvir filosofias após perder pateticamente dentro de campo. Mas a diretoria pede paciência. Quer dar outra chance a Tite. Até quando?
Até quando Bolívar será lateral? Até quando Maycon será titular? Até quando Taison e Alecsandro vão jejuar? Pode ser que depois, quando o Inter boiar na intermediária da tabela do Brasileirão, a diretoria veja que as mudanças eram necessárias. Não é mau agradecimento. Todos são gratos ao trabalho de Tite e a sua conquista da Sul-Americana no ano passado. Acontece que em 2009, o ano do Centenário, o Rolo Compressor emperrou.
O Gauchão serviu para reafirmar tudo isso. O Colorado patrolou o rival por três vezes, dançou em cima dos adversários e conquistou o campeonato regional com mais uma goleada de 8 a 1. Mas 2008 havia provado que uma goleada em final de Gauchão de nada adiantaria se o Inter não mantesse os pés no chão. O discurso foi diplomático. O Colorado foi avançando, assumiu a liderança do Brasileirão e chegou à final da Copa do Brasil contra o Corinthians. Pois bastaram duas entortadas do Ronaldo Fenômeno para que Índio, Copa do Brasil, Inter e tudo o mais escorresse pelo ralo. Estava decretado o início da "Via Crucis" para o Sport Club Internacional.
Pois ontem, quando o Colorado foi eliminado do terceiro torneio apenas este ano, a diretoria olhou para os lados e não enxergou mais desculpas para se agarrar. O torcedor já esperava com tochas de fogo e guilhotina em praça pública. Ele quer a cabeça do treinador Tite. Clama por mudanças drásticas no vestiário. Não aguenta mais ouvir filosofias após perder pateticamente dentro de campo. Mas a diretoria pede paciência. Quer dar outra chance a Tite. Até quando?
Até quando Bolívar será lateral? Até quando Maycon será titular? Até quando Taison e Alecsandro vão jejuar? Pode ser que depois, quando o Inter boiar na intermediária da tabela do Brasileirão, a diretoria veja que as mudanças eram necessárias. Não é mau agradecimento. Todos são gratos ao trabalho de Tite e a sua conquista da Sul-Americana no ano passado. Acontece que em 2009, o ano do Centenário, o Rolo Compressor emperrou.
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