Mário Sérgio é o novo treinador do Inter. A diretoria pensou em diversos nomes: Paulo César Carpegiani, Silas e até mesmo Vanderlei Luxemburgo. Ninguém quis assumir a responsabilidade por míseros dois meses e apenas 11 jogos. Eles queriam mais, pediam contratos longos. Até que apareceu Mário Sérgio. Resolveu assumir o papel de amante na relação. Sabe que será apenas um passatempo na história colorada, apenas um alento para quem nada conseguiu. Mas o novo treinador deixa bem claro: "Mesmo que eu seja campeão brasileiro, não pretendo ficar mais do que dois meses". Resta saber se esta é uma desculpa esfarrapada dada antes da desgraça certa, ou uma desconversa para quem sabe que não será mais do que um mero tampão. Quase como um "eu também não te amo tanto assim..." dito da boca da "outra".
"Não dá mais para fingir que ainda não vi as cicatrizes que ela fez. Se desta vez ela é senhora deste amor, pois vá embora, por favor. Que não demora pra essa dor sangrar".
O que amedronta a massa vermelha é que o currículo de Mário Sérgio não alegra ninguém. Treinador desde 1987, quando estreiou pelo Vitória, o profissional não conquistou absolutamente nada. Nem campeonato estadual de cuspe à distância. Aliás, sua classificação mais louvável foi um segundo lugar na Copa do Brasil com o Figueirense, em 2007. Depois disso, uma coleção de demissões consecutivas - incluindo a última deste ano, quando caiu da Portuguesa por perder para o Icasa, dentro do Canindé, pela primeira fase da Copa do Brasil. Por estas e outras, o torcedor que já vinha desacreditado de um título nacional, atira a toalha, o boné, a camisa vermelha e a cachaça da mão.
Porém, ainda há meia dúzia de gatos pingados que ainda creem no improvável. Tudo isso porque o atual treinador vestiu o traje colorado na última conquista de Campeonato Brasileiro - a única invicta. Há exatos trinta anos, nos longínquos 1979, Mário Sérgio não estava na casamata do Beira-Rio, mas sim dentro de campo. Formava o meio-campo com Falcão e Batista. Depois disso, ainda cairia de paraquedas no arquirrival Grêmio, e se sagraria campeão mundial
em 1983. Por estas e outras, Mário Sérgio também pode ser considerado um estímulo para D'Alessandro e Cia. Mas a pergunta que persiste, acima de tudo, até mesmo acima do questionamento sobre o sucesso do novo treinador, diz respeito ao tempo de duração desta relação. Até quando Mário Sérgio estará a frente do Colorado? Ele terá respaldo para cobrar fidelidade ou antes do reveillon será substituído por outro?
em 1983. Por estas e outras, Mário Sérgio também pode ser considerado um estímulo para D'Alessandro e Cia. Mas a pergunta que persiste, acima de tudo, até mesmo acima do questionamento sobre o sucesso do novo treinador, diz respeito ao tempo de duração desta relação. Até quando Mário Sérgio estará a frente do Colorado? Ele terá respaldo para cobrar fidelidade ou antes do reveillon será substituído por outro?
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