É com esse que eu vou - A Lupa no Gramado
Quando Alex Raphael Meschini desembarcou no Aeroporto Salgado Filho, em meados de março de 2004, não era nem de perto o que é hoje. Comprado do Guarani de Campinas, por R$ 800mil, Alex era o craque do time paulista. Chegou no estádio Beira-Rio como um renegado. Apenas o então presidente Fernando Carvalho apostava no jogador. No entanto, o atleta acabou machucando-se nos primeiros meses e foi pouco utilizado pelo técnico Joel Santana. Em 2005, Muricy Ramalho assumiu o Internacional, e Alex virou titular. Não titularíssimo, como Clemer, Tinga ou Fernandão. Começou comendo migalhas, atuando pela ala-esquerda, no esquema 3-5-2. Participou da boa campanha que quase levou o Colorado ao título brasileiro. Restou a vaga na Libertadores como alento.
Pois em 2006, Muricy cansou de perder no Beira-Rio. Resolveu ir para o grande São Paulo, recém campeão mundial. Abel Braga assumiu o Inter, e com ele Alex virou titularíssimo - no meio-campo, diga-se de passagem. Venceu a Libertadores da América com a camisa 24, o Mundial FIFA e Recopa com a 7, e, finalmente, a Copa Sul-Americana com a 10. Era praticamente o dono do time, quando já atuava no ataque. Foi demais para os colorados, que se viram obrigados a vender Alex, agora craque do Beira-Rio. Assim, a jovem revelação que chegou de Campinas por 800 mil, acabou deixando Porto Alegre por 15 milhões.
Ainda em 2008, chegou à Seleção Brasileira. Concorria com craques como Kaká e Ronaldinho Gaúcho por uma vaga na África do Sul. Por isso, antes mesmo de deixar o Inter, chegou a pedir para ser escalado na lateral-esquerda, para ter mais chances em ir pra Copa. De tanto pedir, acabou deixando de lado. Certamente, se conscientizou que uma simples vaguinha no banco de reservas já seria demais.
Pois ontem, quando Dunga testou o sexto lateral-esquerdo contra a Venezuela, se deu por conta que não tem nenhum. Aliás, o melhor flanco esquerdo que atuou pela Seleção joga com o pé direito: Daniel Alves. O Brasil simplesmente não tem laterais esquerdos! Por isso, se Alex ainda pensa em conquistar uma vaga na delegação canarinho, pode se agarrar na camisa 6.
Gilberto, Marcelo, Juan, Kléber, André Santos e Filipe Luís. Nenhum deles chega aos pés do que foi Roberto Carlos. E olha que o carequinha foi expulso da Seleção por arrumar a meia, enquanto a França fazia um gol na Copa de 2006. Então, repito mais uma vez. Se Alex quer fazer sucesso com a camisa amarelinha, faça como fez no Inter. Basta chegar como um renegado, assumir a vaguinha que sobrar. Foi assim em Campinas, foi assim no Beira-Rio e poderá ser assim na África do Sul.
Ainda em 2008, chegou à Seleção Brasileira. Concorria com craques como Kaká e Ronaldinho Gaúcho por uma vaga na África do Sul. Por isso, antes mesmo de deixar o Inter, chegou a pedir para ser escalado na lateral-esquerda, para ter mais chances em ir pra Copa. De tanto pedir, acabou deixando de lado. Certamente, se conscientizou que uma simples vaguinha no banco de reservas já seria demais.
Pois ontem, quando Dunga testou o sexto lateral-esquerdo contra a Venezuela, se deu por conta que não tem nenhum. Aliás, o melhor flanco esquerdo que atuou pela Seleção joga com o pé direito: Daniel Alves. O Brasil simplesmente não tem laterais esquerdos! Por isso, se Alex ainda pensa em conquistar uma vaga na delegação canarinho, pode se agarrar na camisa 6.
Gilberto, Marcelo, Juan, Kléber, André Santos e Filipe Luís. Nenhum deles chega aos pés do que foi Roberto Carlos. E olha que o carequinha foi expulso da Seleção por arrumar a meia, enquanto a França fazia um gol na Copa de 2006. Então, repito mais uma vez. Se Alex quer fazer sucesso com a camisa amarelinha, faça como fez no Inter. Basta chegar como um renegado, assumir a vaguinha que sobrar. Foi assim em Campinas, foi assim no Beira-Rio e poderá ser assim na África do Sul.
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