Ronaldo! - A Lupa no Gramado
Venho, no meu comentário de hoje, pedir perdão. Perdão aos gordinhos de plantão que me escutam. Àqueles que estão acima do peso, àqueles que batalham diariamente contra a balança e muitas vezes não têm as suas habilidades reconhecidas. Faustões, Jôs Soares e Chacrinhas do Brasil que me perdoem. Todos têm o seu valor! Eu já havia provado do meu próprio veneno há alguns meses. Nunca fui um fã fervoroso do Ronaldo Fenômeno, e, por muitas vezes, não o achei tão fenomenal assim. Mas confesso que de um tempo para cá, tenho dobrado meus joelhos diante da sua imagem, como quem pede perdão pelos pecados.
Quando ele desembarcou no Parque São Jorge no início deste ano, fui um dos zilhões que desconfiaram dos holofotes que o miravam. Com barriga de chope, pescoço de cheese burguer e corpanzil de churrasco, dei risadas quando ele entrou em campo pela primeira vez com a camisa do Corinthians. A cada toque na bola, abria um largo sorriso de maldade. Provavelmente seria marketing puro e nada mais. Depois disso, quando ele balançou as redes pela primeira vez, contra o Palmeiras, creditei o sucesso à falha de Marcão. "Se fosse outro zagueiro, Ronaldo não tinha marcado!". Mais algumas rodadas e o Fenômeno daria o título paulista para os Gaviões da Fiel. Já estava começando a balançar meus pensamentos, mas aí vieram os pedidos por Seleção Brasileira. Bastou para que eu voltasse a criticar a exposição excessiva da mídia. "Esse gordo nem é tudo!", cheguei a dizer.
Pois precisei morder minha língua quando o vi deitar o colorado Índio com dois dribles de corpo, em plena final da Copa do Brasil, dando o segundo título do ano aos "bandos de loucos". Fiquei incrédulo. Como pode um jogador de cento e tantos quilos patrolar o Rolo Compressor? Pois patrolou, e ainda por cima comemorou como se fosse o "Seu Boneco", da antiga Escolinha do Professor Raimundo. Foi para a galera.
Não bastasse tudo isso, Ronaldo foi o primeiro jogador a fazer uma lipoaspiração em pleno Campeonato Brasileiro. Voltou mais pesado do que antes. Pisou de novo no gramado contra o Atlético-PR, em uma derrota patética dentro de casa. Mais uma vez foi dado como ex-atleta. Pois bastaram simples trinta minutos para que ele calasse a outra metade do Rio Grande do Sul. Neste sábado, jogando no Pacaembu, o Grêmio foi aniquilado em meia hora de bola rolando. O Gordo Ronaldo fez um gol e deu o passe para o outro. Terminou com o pouco que restava de esperanças na torcida tricolor.
E agora, enquanto assistimos a inúmeros centroavantes passarem pela camisa 9 da Seleção, há quem desdenhe da regularidade de Luís Fabiano. Nilmar e Robinho não são ninguém. Adriano Imperador não passa de um aspirante a Fenômeno. Mas ele sim! Merece uma invasão em campo, em pleno confronto entre Bolívia e Brasil pelas Eliminatórias. E quem se queixará do fanático torcedor? Dunga que não será. Ele, como bom colorado que foi, não ousará levantar do banco de reservas para reclamar da ousadia. Tampouco o goleiro Victor, que soube lá de La Paz que Ronaldo fez a massa azul chorar neste final de semana.
Agora estão todos envergonhados. Uns por ter perdido uma final de Copa do Brasil para ele. Outros por ter visto ele passear em cima da zaga tricolor. E mais, alguns como eu, que simplesmente levaram a frase profética como piada: "Ronaldo, brilha muito no Corinthians". E ele brilha, para nosso desespero.
Quando ele desembarcou no Parque São Jorge no início deste ano, fui um dos zilhões que desconfiaram dos holofotes que o miravam. Com barriga de chope, pescoço de cheese burguer e corpanzil de churrasco, dei risadas quando ele entrou em campo pela primeira vez com a camisa do Corinthians. A cada toque na bola, abria um largo sorriso de maldade. Provavelmente seria marketing puro e nada mais. Depois disso, quando ele balançou as redes pela primeira vez, contra o Palmeiras, creditei o sucesso à falha de Marcão. "Se fosse outro zagueiro, Ronaldo não tinha marcado!". Mais algumas rodadas e o Fenômeno daria o título paulista para os Gaviões da Fiel. Já estava começando a balançar meus pensamentos, mas aí vieram os pedidos por Seleção Brasileira. Bastou para que eu voltasse a criticar a exposição excessiva da mídia. "Esse gordo nem é tudo!", cheguei a dizer.
Pois precisei morder minha língua quando o vi deitar o colorado Índio com dois dribles de corpo, em plena final da Copa do Brasil, dando o segundo título do ano aos "bandos de loucos". Fiquei incrédulo. Como pode um jogador de cento e tantos quilos patrolar o Rolo Compressor? Pois patrolou, e ainda por cima comemorou como se fosse o "Seu Boneco", da antiga Escolinha do Professor Raimundo. Foi para a galera.
Não bastasse tudo isso, Ronaldo foi o primeiro jogador a fazer uma lipoaspiração em pleno Campeonato Brasileiro. Voltou mais pesado do que antes. Pisou de novo no gramado contra o Atlético-PR, em uma derrota patética dentro de casa. Mais uma vez foi dado como ex-atleta. Pois bastaram simples trinta minutos para que ele calasse a outra metade do Rio Grande do Sul. Neste sábado, jogando no Pacaembu, o Grêmio foi aniquilado em meia hora de bola rolando. O Gordo Ronaldo fez um gol e deu o passe para o outro. Terminou com o pouco que restava de esperanças na torcida tricolor.
E agora, enquanto assistimos a inúmeros centroavantes passarem pela camisa 9 da Seleção, há quem desdenhe da regularidade de Luís Fabiano. Nilmar e Robinho não são ninguém. Adriano Imperador não passa de um aspirante a Fenômeno. Mas ele sim! Merece uma invasão em campo, em pleno confronto entre Bolívia e Brasil pelas Eliminatórias. E quem se queixará do fanático torcedor? Dunga que não será. Ele, como bom colorado que foi, não ousará levantar do banco de reservas para reclamar da ousadia. Tampouco o goleiro Victor, que soube lá de La Paz que Ronaldo fez a massa azul chorar neste final de semana.
Agora estão todos envergonhados. Uns por ter perdido uma final de Copa do Brasil para ele. Outros por ter visto ele passear em cima da zaga tricolor. E mais, alguns como eu, que simplesmente levaram a frase profética como piada: "Ronaldo, brilha muito no Corinthians". E ele brilha, para nosso desespero.
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