Foto: Alexandre Lops (Divulgação Inter)
O torcedor colorado que foi a Novo Hamburgo neste domingo, viu Alex reestrear com a camisa colorada. Viu também o argentino Scocco iniciar sua primeira partida como titular do Inter. Isso já bastaria para se animar com a possibilidade de título do Brasileirão. Porém, o mesmo torcedor que olha o ataque com enorme expectativa, vê sua defesa com descrença. E não é para menos. Nada contra o zagueiro Ronaldo Alves, mas quem tem Forlán e Scocco brigando no ataque, não pode esperar menos de sua zaga. Agora se entende o resultado contra o Atlético-PR: 2 a 2.
Afinal de contas, por que o Inter sofre tantos gols? "A nossa equipe também marca muitos gols. Já ficamos algumas rodadas sem sofrer gols", respondeu Dunga em entrevista coletiva. É, mas sofre muitos e em situações constrangedoras, não? Com segundos de bola rolando, os paranaenses já comemoravam no Estádio do Vale. "Levar gol dessa forma, aos 40 segundos, foi a primeira vez", retrucou o técnico. Prefiro ficar com a impressão do diretor Luis César Souto de Moura: "Na Bahia,
contra o Vitória, também sofremos um gol logo no início da partida. Temos que entrar atentos a partir de agora para essa estratégia que vem sendo adotada pelos treinadores", disse. É uma boa perspectiva.
Identificar o problema é o primeiro passo. O torcedor colorado não está proibido de sonhar com o tetracampeonato brasileiro. Porém, uma simples análise dos números mostra que algo está desequilibrado. Fosse pelo ataque, o Inter de Scocco estaria na 3ª colocação (com 21 gols). Contudo, se o quesito é defesa, o time de Ronaldo Alves aparece em 15º lugar (18 sofridos). Assim se entende porque está na 6ª colocação da tabela de classificação.
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