Foto: Alexandre Lops (Inter)
O Inter empatou, é verdade. Com o 2 a 2 sobre o Salgueiro, em Pernambuco, o Colorado avançou às quartas-de-final da Copa do Brasil. Mesmo assim, diante da fragilidade técnica do time adversário, foi uma das piores atuações da equipe treinada por Dunga na temporada. Os jogadores devem ser culpados por isso? Talvez. Mas com os 3 a 0 impostos no jogo de ida, o elenco vermelho foi apenas cumprir carnê no Nordeste. Parece que o único atleta que levou a sério a partida foi o goleiro Alisson, que defendeu até pênalti. Não fosse ele, os anfitriões poderiam ter até vencido. Como melhor em campo, dá para dizer que o arqueiro soube aproveitar muito bem sua chance.
Alisson é daquelas pedras mais cantadas no futebol. Irmão de Muriel, se encaixa perfeitamente no imaginário popular que costuma repetir: "Este é bom, mas o irmão mais novo é o melhor!" Além do mais, com as críticas que o titular vinha recebendo, e uma lesão um pouco estranha que o tirou das últimas rodadas, Alisson vem sendo observado por Dunga há três jogos. Mas foi somente nesta quinta-feira que ele conseguiu demonstrar melhores habilidades. O suficiente para ser dono da camisa 1? Vamos com calma, foi só o Salgueiro!
No entanto, foi inevitável não lembrar de um diálogo que tive com o treinador de goleiros colorado, Rogério Maia, em Veranópolis, no início deste ano. Estava ele analisando o gramado do estádio Antônio David Farina, quando eu perguntei quem seria o goleiro reserva da delegação: "Hoje é o Alisson. Estamos fazendo um rodízio." Já tinha ouvido sobre a fama do guri, então questionei sobre sua qualidade: "Ele é o melhor. Depois que entrar no time, não sai mais. E se continuar assim, vai parar na Seleção", respondeu-me Maia. E aí, é para tudo isso mesmo ou tem um irmão mais novo que é ainda melhor? Brincadeiras à parte, boa sorte ao novo titular da meta colorada.
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