Foto: Robson Mendes (Correio 24 horas)
No dia 23 de maio, eu desembarquei em Salvador-BA para cobrir pela Rádio GUAÍBA o primeiro jogo do Internacional pelo Brasileirão 2013. O adversário era o Vitória, na novíssima Arena Fonte Nova. Conversei com o diretor Luis César Souto de Moura e indaguei se o Vitória era páreo para o Colorado, uma vez que havia sido eliminado da Copa do Brasil pelo desconhecido Salgueiro-PE um dia antes: "São competições diferentes. A Copa do Brasil permite isso, que uma equipe de menor expressão surpreenda. E agora eles estarão pressionados para dar uma resposta ao seu torcedor", respondeu-me ele à época, mais ou menos com estas palavras. Por isso, qual grande é minha surpresa quando vejo cair este mesmo clube no caminho colorado. Vale debochar? Jamais!
Lembro das manchetes dos jornais baianos, perplexos com a eliminação do Vitória, fazendo ironia com o fato do favorito ter 'dançado' diante de um clube com nome de Escola de Samba Carnavalesca. Mesmo assim, não deixaram de exaltar a atuação do goleiro Mondragón. A mesma reação deve ter tido a imprensa de Criciúma, pois por lá o Salgueiro também aprontou das suas. Seria o Inter a próxima vítima? É o que tentam vacinar os dirigentes colorados. O exemplo do Mazembe está aí para ser citado insistentemente.
O que chama a atenção é se alguém ainda querer reclamar do fato de ter que viajar até Juazeiro do Norte-CE, para chegar próximo à cidade da decisão da vaga às quartas da Copa do Brasil. Querem trocar com Flamengo, Cruzeiro e Grêmio, que pegaram clubes grandes no sorteio? O Inter tem é de agradecer por ganhar ainda mais tempo para que Dunga possa ajustar melhor sua equipe, reforçada agora por Scocco e Alex. E que esse papo de fazer saldo no jogo de ida seja derrubado desde já, pois o Salgueiro está comprovando que sabe fazer os grandes sambar na roda.
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