Nem Souza, nem Cuevas. Desta vez sequer Ruy deu o ar da graça nas redes do Olímpico. O nome do jogo foi Miguel Pinto. Sim, um mero desconhecido roubou o espetáculo. Com defesas malabares (foto) e até kamikazes, salvou a pele dos chilenos em Porto Alegre. Tudo indicava que iria ser fácil. O Grêmio esmagou a equipe do Universidad del Chile, pressionando durante os 90 minutos. Chances de dentro da área, chutes à distância, cabeçadas, carrinhos... Nada fez com que o placar saísse do zero a zero. La "U" - como é chamado o time chileno por seus torcedores - defendeu-se o tempo todo, demonstrando raça e persistência. Entretanto, um fato chamou a atenção. A equipe tricolor atuou de forma estupenda: atacando pelas laterais, tabelando pelo meio e criando diversas oportunidades. No mínimo, quinze oportunidades para o lado brasileiro e sequer uma para os adversários. Se a partida terminasse com um escore elástico não seria anormal. É bem verdade que a zaga do Universidad não se entregou até o apito final, mas era evidente a soberania do ataque gaúcho.
Lembremos que já é o segundo jogo que o "Imortal" se faz superior, mas não traduz isso em gols (vide o Gre-Nal de Erechim). Ao fim de tudo, resta para Celso Roth uma dor de cabeça: Jonas e Alex Mineiro são a dupla de frente ideal? Com as inúmeras chances desperdiçadas, Maxi Lopez e Herrera estão vindo aí com sede ao pote, prontos para provar o contrário.
Um comentário:
O que dizer? vou chover no molhado mas lá vai: o Grêmio certamente vai longe nesse certame, mas vai mais pela deficiência de qualidade dos adversários do que pela qualidade do time. Camisa tem, mas isso não dá título...
Ah e Filipe, parabéns pelo blog, tá muito bom e com certeza seguirei acompanhando esse espaço que já da provas de ser de fato "um espaço pertinente para asssuntos pertinentes".
Segue em frente que tu nasceu pra coisa!!
abração!!
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