Não se pode dizer que o Grêmio jogou mal. Também não se dirá o contrário. O Imortal até merecia a vitória, mas a falta de objetividade e imprecisão atrapalhou. O gol de Rever - belo gol, diga-se de passagem - até criou expectativas de que a quinta vitória consecutiva viria. O Olímpico inteiro já se preparava para comemorar o resultado final. Só não contava com a astúcia de Molina. O colombiano acertou um pataço do meio da rua, que penetrou a gaveta esquerda de Victor. Sem chances de nada. O cronômetro já passava dos 40 minutos do segundo tempo. Nada mais pôde ser feito.
domingo, 10 de maio de 2009
Tropeço inicial
Não se pode dizer que o Grêmio jogou mal. Também não se dirá o contrário. O Imortal até merecia a vitória, mas a falta de objetividade e imprecisão atrapalhou. O gol de Rever - belo gol, diga-se de passagem - até criou expectativas de que a quinta vitória consecutiva viria. O Olímpico inteiro já se preparava para comemorar o resultado final. Só não contava com a astúcia de Molina. O colombiano acertou um pataço do meio da rua, que penetrou a gaveta esquerda de Victor. Sem chances de nada. O cronômetro já passava dos 40 minutos do segundo tempo. Nada mais pôde ser feito.
Abertos os trabalhos
sábado, 9 de maio de 2009
Aqui jaz um favorito
Iniciou neste sábado o sepulcro da soberba: o 28º Campeonato Brasileiro da história do futebol tupiniquim. E a dupla gaúcha entra mais do que nunca entre os favoritos. Inter esbanjando bom toque de bola e velocidade, e Grêmio brigador e valente como sempre. Até que enfim a política do café com leite aprendeu que a Terra do Churrasco produz algo mais além do que belas misses.
Entretanto, é justamente este clima de superioridade que me preocupa. Lembro do ano passado, quando os colorados eram favoritaços ao título e não levaram nem a vaga pra Libertadores. Os azuis, por outro lado, eram candidatos ao rebaixamento e por pouco não "coparam" o Brasil. E em 2005, quando o Inter por pouco não trouxe a taça, não fosse o caso Zveiter? Também, daquela feita, sequer cogitavam o time, até então do treinador Muricy Ramalho, entre os melhores. É sempre assim... O histórico de medalhas dos gaúchos sempre presenteou os desacreditados. Do Tricolor de Felipão ao Colorado de Gabirú, nenhum foi favorito. Nem o Portaluppi mereceu atenção maior em 1983! Assim como Falcão e Cia. eram esquecidos pela imprensa carioca nos anos 70.
Por isso, cada vez que ouço a mídia chamar pelo Imortal ou pelo Rolo, tremo as bases. Não gosto de altar, tenho medo do salto alto... Temo pelo pior sempre! Então, você, torcedor sul-riograndense, seja azul ou vermelho, ore antes de dormir. Peça para que o Globo Esporte siga falando do Corinthians, do gordo Ronaldo e da torcida do Flamengo. Reze para que o Milton Neves exalte o Palmeiras de Keirrison e o São Paulo do birrento Muricy. Por favor, pelo bem
do futebol sulista! No fim, seremos os melhores novamente.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A novela do dia seguinte
Cada vez mais odeio novelas. Não por ser um recalcado a mais na sociedade intelectualóide, mas simplesmente pelo fato de elas - as teledramaturgias brasileiras - serem responsáveis pelo atraso no horário dos jogos. Por que diabos uma partida de futebol é disputada às 10 da noite?! O jogo sempre termina lá pela meia-noite, sem falar nos duelos que vão para prorrogações e penaltis. Aí temos que ficar nós, os fanáticos pelo esporte bretão, esperando pelo apito final até pousar a cabeça sob o travesseiro.
Acontece que a rodada das 22h teoricamente acaba por volta das 24h. Teoricamente, pois na prática vamos deitar relembrando os últimos lances. Eufóricos com os gols ou detonados por uma derrota. Então, não há madrugada que sustente a insônia que prossegue de um jogo das 22 horas. Tudo por quê? Por causa de uma maldita novela! Por causa de um bando de velhinhas (não tenho nada contra elas, acredite) que zapeam um dia inteiro atrás de uma cena de beijo romântico. E os meus direitos?! E as minhas horas de sono perdidas? E as minhas olheiras no dia seguinte?! Quem paga?! Não vai ser um salário de aposentadoria a sustentar o meu repouso.
Muito pelo contrário! São milhões de granas investidos, por empresas como a TV Globo, na transmissão dos confrontos futebolísticos e na minha insônia. E ainda tem os jogos de domingo, em que atletas são obrigados a correr no olho do Sol só para aparecer 90 minutos na televisão. Ora bolas, imagina quantas insolações podiam ser evitadas! Tudo bem, mas isso é assunto para outro dia. Por enquanto, a minha revolta é com as novelas... Pro inferno com elas!
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Dentro dos conformes
Fora do país, mais precisamente no Peru, o Grêmio também cumpriu sua missão lealmente. Respeitou seu inimigo e não deu sorte pro azar. Bem que o San Martín se assanhou, mas Souza e Máxi Lopez (duas vezes) puseram as coisas em seu lugar. Grêmio 3 a 1. No entanto, dentre todos os jogos da noite, a atuação de um atleta merece ser destacada mais que qualquer outra. Na verdade, não é bem uma apresentação (até porque ele nem mostrou tanto serviço assim), mas uma jogada em especial. E por esta simples demonstração de habilidade, já merece - ao menos - integrar a Seleção do seu país.
sábado, 2 de maio de 2009
Reprovados!
A crítica começa pela defesa, já que o uruguaio Sorondo era a grande atração da tarde. O zagueiro não teve a mesma apresentação de outras épocas e mostrou a falta de ritmo que lhe seria natural (analisando o fato de que ele volta de cirurgia no joelho), mas não comum para quem admira seu futebol. A sua dupla, Danny Morais, apontado por muitos como o sucessor de Índio, pecou totalmente. Não à toa, os 3 gols catarinas foram de cabeça. No meio, Maycon e Paulinho ainda parecem jogadores de categoria de base, e Andrezinho e Giuliano, por mais que se esforcem, não fazem nem sombra para Guiñazu e D'Alessandro. Nas laterais, Arilton saiu lesionado, e na esquerda Marcelo Cordeiro apoia muito bem, mas deixa um corredor em suas costas - os tentos vieram de três cruzamentos nas suas costas. Sequer Leandrão, autor do gol vermelho, se salva desta análise. Na minha concepção, ele é jogador para a Série B do Gauchão!
Pode surgir uma voz em meio ao nada que grite: "O Walter jogou bem!". Então tá - eu retruco -, e o Tite vai tirar quem do time titular, Taison ou Nilmar? Ou ainda, Alecsandro deve levantar do banco de reservas para dar lugar a Walter? Pois é, talvez noutra vida. Por enquanto, estão todos reprovados!
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Xodózinho ou Chororô
No Botafogo, Tulio era ídolo incontestável. Era o símbolo da garra e da vontade de vencer carioca. E, se for por esse lado, ele já veste o manto tricolor com folga. Afinal de contas, é disso que a massa gremista gosta. Se ele der carrinho até no escanteio, desarmar incansávelmente e beijar o escudo, ah, meu amigo, aí a Azenha inteira faz uma avalanche só pra ele. Por outro lado, se o Olímpico assistir ao Túlio que desembarcou no Corinthians no início deste ano, preparem as cornetas! Até porque, de volante nulo já basta o Orteman.