O Grêmio entrou em campo para calar os críticos. Para demonstrar que não venceu Boyacá, Aurora e San Martin por acaso. Para vencer o Santos e provar que pode bater em alguém do seu tamanho também. No entanto, não conseguiu seu objetivo. Estreiou com o 1 a 1. Portanto, tropeçou.
Não se pode dizer que o Grêmio jogou mal. Também não se dirá o contrário. O Imortal até merecia a vitória, mas a falta de objetividade e imprecisão atrapalhou. O gol de Rever - belo gol, diga-se de passagem - até criou expectativas de que a quinta vitória consecutiva viria. O Olímpico inteiro já se preparava para comemorar o resultado final. Só não contava com a astúcia de Molina. O colombiano acertou um pataço do meio da rua, que penetrou a gaveta esquerda de Victor. Sem chances de nada. O cronômetro já passava dos 40 minutos do segundo tempo. Nada mais pôde ser feito.
A verdade que resta de hoje é a inexperiência do atual treinador gremista. Marcelo Rospide sofreu da síndrome de Roth nesta noite. Quando precisava marcar gol, tirou seu centroavante de campo. Máxi Lopez vinha trazendo preocupações aos santistas e foi sacado. Não precisou muito para os tricolores lembrarem das lambanças de Roth. Alguém dirá que tudo foi feito para preservar o argentino para a Libertadores. Então, esperemos pela Libertadores. Afinal de contas, o grande objetivo do ano para o Grêmio é copar a América.
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