terça-feira, 8 de setembro de 2009

É improvável e impossível?


O ano de 2009 iniciou muito esperançoso para a dupla Gre-Nal. Vermelhos sonhando em ganhar tudo no centenário do clube e azuis falando em tri da América. Conforme os dias passam, vão terminando os argumentos para se agarrar. Mesmo assim, a toalha, velha e poída, teima em não ser atirada ao chão.

Antes mesmo das festas de 100 anos iniciarem, o vice de futebol colorado, Fernando Carvalho, reuniu os jogadores no vestiário e exigiu simplesmente todos os campeonatos que fossem disputados. Aí estavam o Gauchão, a Copa do Brasil, a Recopa, a Suruga, o Brasileirão e a Sul-Americana. Vieram o campeonato regional e o torneio japonês. Já a Copa do Brasil e a Recopa foram arrancadas de forma bruta. Corinthians e LDU foram os algozes. Resta a briga pelo Brasileirão, que há 30 anos não repousa no armário vermelho. O Inter está bem posicionado na disputa pelo título. Ocupa a segunda colocação e está a apenas um ponto atrás do líder Palmeiras. E mesmo assim, segue perseguindo o sonho de erguer a taça em dezembro. O que é válido. Até porque, vendo que a probabilidade é muito forte, os colorados se empolgam.


Resta manter os pés no chão, até porque, se bobear, o ano termina como 2008: com a Sul-Americana como consolo. Falando em consolo, o Grêmio luta para não comemorar uma simples vaga na "2ª divisão da América" - como sentenciou o presidente Duda Kroeff no início do ano. O lema "soy loco por tri América" ficou perdido ao vento. Celso Roth foi embora, Paulo Autuori chegou e as lamentações prosseguem. Mas a esperança é a última que morre. O atacante Jonas, goleador da equipe no Brasileirão, ainda acredita em título. Já o capitão Tcheco acredita que a briga fica pelo ingresso no G-4. Atualmente, o Tricolor está a seis pontos do 4º colocado, Goiás. É meio difícil, mas dá para enxergar. E, se trantando do Imortal, tudo é possível.

Boa sorte para a dupla. O Inter contra o Cruzeiro em casa e o Grêmio contra o Náutico, em Recife.

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