Os dois nasceram em Caxias do Sul. Os dois treinaram equipes da Serra Gaúcha. Amobs passaram pelo Grêmio. E também por Atlético Mineiro, Palmeiras e Internacional. Celso Juarez Roth nasceu em 30 de novembro de 1957. Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, nasceu em 25 de maio de 1961. Assim, o primeiro é mais velho e mais experiente. Ou pelo menos deveria ser. Passou por equipes dos Emirados Árabes e Catar antes de treinar times brasileiros. Acontece que no currículo do segundo estão alguns títulos que o outro sequer chegou perto, como Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Por isso, Celso Roth e Tite são como irmãos separados na maternidade. Trilharam o mesmo caminho, acabaram em pontos opostos.
E nesta quarta-feira, dia 2 de setembro de 2009, os dois ficarão frente a frente novamente. Somente neste ano, foram três enfrentamentos. Roth ainda vestia azul, quando perdeu por três vezes seguidas pelo mesmo placar: 2 a 1. Aquilo lhe custou o emprego e o sonho de finalmente colocar algo valioso no currículo: uma Libertadores da América. Para Tite, não fez importância alguma. Foi uma vitória a mais, já que a direção colorada lhe colocava como obrigação a busca pela vaga na Libertadores do ano que vem.
Pois terminado o episódio, Roth declarou em entrevista coletiva no final da partida: "Que bom para ele! A vida segue para o Grêmio...". E realmente seguiu. O Tricolor trouxe Paulo Autuori e Celso Roth foi parar no Atlético-MG. Pois em Belo Horizonte, Roth surpreendeu o Brasil ao adentrar o Campeonato postulando nas primeiras posições. Algumas rodadas se passaram e o Galo despencou na tabela. Já o Colorado, de Tite, seguiu na briga, figurando sempre entre os quatro melhores.
E nesta quarta-feira, dia 2 de setembro de 2009, os dois ficarão frente a frente novamente. Somente neste ano, foram três enfrentamentos. Roth ainda vestia azul, quando perdeu por três vezes seguidas pelo mesmo placar: 2 a 1. Aquilo lhe custou o emprego e o sonho de finalmente colocar algo valioso no currículo: uma Libertadores da América. Para Tite, não fez importância alguma. Foi uma vitória a mais, já que a direção colorada lhe colocava como obrigação a busca pela vaga na Libertadores do ano que vem.
Pois terminado o episódio, Roth declarou em entrevista coletiva no final da partida: "Que bom para ele! A vida segue para o Grêmio...". E realmente seguiu. O Tricolor trouxe Paulo Autuori e Celso Roth foi parar no Atlético-MG. Pois em Belo Horizonte, Roth surpreendeu o Brasil ao adentrar o Campeonato postulando nas primeiras posições. Algumas rodadas se passaram e o Galo despencou na tabela. Já o Colorado, de Tite, seguiu na briga, figurando sempre entre os quatro melhores.
E, como canta Paula Toller: "Eu quero ser você, ficar no seu lugar. Eu quero ver você ficar no meu lugar!"
Agora, quando o Atlético Mineiro adentrar o estádio Beira-Rio, às 21h desta noite, não estará apenas lutando para voltar ao G-4. Estará lutando pela honra de Celso Roth contra Tite. Afinal de contas, há um ano, quem brigava pelo título nacional era o próprio Roth.
Do lado colorado, a vitória hoje coloca o Inter de cabeça na briga direta pela taça. Batendo os mineiros, o Inter estará a apenas um ponto do líder Palmeiras. E, como declarou Tite, enfrentar Celso Roth tanto faz como tanto fez. Resta saber quem vai se sair melhor: o filósofo de calma mansa ou o birrento e estressado. Duas escolas diferentes, da mesma cidade. Que vença a melhor!
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