quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Eu espero sempre mais de ti!


Este meio de semana foi meio vazio para a dupla Gre-Nal. Nada além de especulações sobre o que virá a acontecer no final de semana. Apenas jogos da Seleção Brasileira. Aliás, houve um tempo em que o torcedor gaúcho olhava para a Seleção e ria, por achar que o seu clube do coração estava sempre melhor e mais competitivo. Agora, olhando os comandados de Dunga, a torcida inveja o sentimento que se conquistou.

Os gremistas assistem ao camisa 5 da Seleção, Felipe Melo, com olhos incredulos. Como aquele rapaz briguento e por horas apagado que passou pelo estádio Olímpico se transformou em uma das peças mais valentes do meio-campo brasileiro? E dizer que hoje o Grêmio se tornou refém de Túlio! Aliás, as únicas vezes em que o zagueiro Réver atuou improvisado na posição se saiu melhor. Na lateral-direita, enquanto Dunga esbanja vitalidade com Maicon e Daniel Alves, Paulo Autuori se reveza com Mário Fernandes, Túlio e até mesmo Makelele. Realmente, é de se invejar. Nada anormal, afinal de contas a Seleção reúne os melhores do país. Mas sou do tempo em que o Grêmio vislumbrava o paraguaio Arce correndo na lateral. Por isso, sei que o torcedor gremista merece muito mais do que um simples 8º lugar na tabela de classificação.

Pelo lado colorado, o jogo da Seleção foi mais saudosista do que nunca. E com relação a um passado nem tão antigo assim. O ex-menino do Beira-Rio, Nilmar, se deu ao luxo de balançar as redes três vezes. Uma façanha que ele não conseguiu alcançar nem jogando um Campeonato Gaúcho. Certamente houve aquele torcedor que lamentou a saída do atacante dos domínios vermelhos. Se bem que agora o Tite tem outras opções, como Marquinhos, Edu e Alecsandro. Mas convenhamos, Nilmar é Nilmar. Outro que causou furor à torcida colorada foi o volante Sandro. Quando a jovem revelação entrou no segundo tempo, foi como se estivesse se despedindo de Porto Alegre. Se antes de convocado ele já valia 16 milhões de euros, imagine agora? Pois é, para esquecer estes traumas somente o título do Brasileirão. Não basta uma simples classificação para a Libertadores da América.

Seja para vermelhos ou azuis, a tendência é querer sempre mais. Mais que uma Seleção Brasileira. Por que não?

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