Foto: Cesar Itiberê (Folha)
O apóstolo Pedro Simão carregou a fama de ter negado Jesus Cristo três vezes. Pois, com o corte de Mário Fernandes nesta segunda-feira, o Grêmio transformou-se no Pedro do futebol nacional. Poucos atletas no mundo deixariam de vestir a camisa do Brasil, se convidados. E três gremistas trataram de fazê-lo.
O primeiro foi Renato Portaluppi. O maior ídolo do Tricolor gaúcho foi dispensado às vésperas da Copa do Mundo de 1986, depois de sair da concentração em Belo Horizonte e permanecer do lado de fora quando o companheiro Leandro não conseguiu pular o muro da Toca da Raposa. O acontecido manchou a carreira do eterno camisa 7 do Olímpico. Quem sabe a Copa no México não seria outra com a presença de Renato?
Porém, o caso mais famoso de todos foi de Arílson (foto). Meio-campsita do time multicampeão formado por Felipão, Arílson se transferiu para o Kaiserslautern, da Alemanha, em 1995. Um ano depois teve a chance de brilhar com a camisa amarelinha. E o que fez? Foi embora da concentração, arranjando uma rixa eterna com o técnico Zagallo e nunca mais sendo convocado. Com Mário este ciclo se completa. Quem sabe a atitude não tenha deteriorado totalmente a passagem do lateral pela Granja Comary. Agora, ninguém mais vai esquecer que o Grêmio foi capaz de negar a Seleção Brasileira três vezes.
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