Foto: Rafael Ribeiro (CBF)
O Superclássico das Américas, disputado nesta quarta-feira em Córdoba, não teve nada de Superclássico. A rivalidade Brasil e Argentina passou longe do Estádio Mario Kempes. O brilhantismo de duas das seleções mais vitoriosas do planeta teve pouco do que estamos acostumados a ver. O placar de 0 a 0 serve para ilustrar tudo isso. Alguém pode argumentar que as convocações, apenas com atletas de clubes nacionais, contribuiu para a falta de jogadas. No meu ponto de vista, a Seleção Brasileira pecou muito mais do que os adversários e a culpa, em grande parte, passou pelo seu comandante.
Mano Menezes (foto) parece que nem viveu aquele sofrimento todo da Batalha dos Aflitos. Justo nesta quinta, quando o Grêmio comemora seus grandes feitos nestes 108 anos, o técnico que tirou o Tricolor do inferno, se esqueceu das lições. Deixar Casemiro, Mário Fernandes, Lucas e Oscar no banco de reservas soa quase como piada aos ouvidos e olhos da torcida brasileira.
Pois basta rememorar aquele duelo em Recife, lá em 2005. Para entrar em campo contra o Náutico, Mano deu preferência a Lipatin e Nunes, mantendo Anderson e Lucas Leiva ao seu lado, na casamata. Depois, quando viu a situação escurecer para o seu lado, chamou as jóias raras do Olímpico para resolverem a parada. Pois veja: onde está Lipatin e onde estão Lucas Leiva e Anderson? E na seleção, daqui a quatro anos, onde estarão Ralf, Paulinho e Renato Abreu? E Oscar, Lucas e Mário?
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