Foto: Lucas Uebel (Gremio.net)
"O Grêmio tem alternado atuações razoáveis e algumas boas. Hoje foi uma exceção. Eu acho que o Grêmio fez a pior atuação do ano." Esta declaração bem que poderia ter sido dada por um comentarista, de qualquer rádio de Porto Alegre. Mas não! Ela vem do presidente do próprio Grêmio, Fábio Koff, após a derrota para o Coritiba, dentro de casa, por 1 a 0, na noite desta quinta-feira. E, convenhamos, quando o mandatário vem aos microfones para classificar como a pior partida de 2013, não há como negar. Renato, Rui Costa, Kleber Gladiador. Ninguém ousa discordar. E o agravante é que o Tricolor foi derrotado para o Coritiba, sem seu capitão e camisa 10, Alex.
Lesionado, o 'Cabeção' permaneceu no Paraná e, mesmo assim, sua equipe conseguiu envolver por completo o Grêmio dentro de campo. Agora, imagine se ele tivesse vindo à Arena! Quanto seria o resultado final? O contraponto pode ser dado, argumentando que Zé Roberto também não estava fardado no gramado. Poderia, se Zé fosse para o Grêmio tudo o que é Alex para o Coxa. Com Renato Portaluppi, Zé Roberto (igualmente capitão e número 10) atua mais recuado, pelo lado esquerdo do losango do meio-campo. Portanto, não é necessariamente um articulador. Aliás, basta voltar no tempo para perceber que o desejo da antiga direção não era exatamente Zé Roberto, mas sim Alex.
Na gestão de Paulo Odone, em 2012, após a eliminação na Copa do Brasil, o então técnico Vanderlei Luxemburgo iniciou os contatos para trazer o meia do Fenerbahçe-TUR. O presidente correu atrás, mas recebeu um 'não' como resposta. Na ocasião, Alex ganhou até estátua do clube turco e permaneceu até o fim do ano. Assim, o treinador se viu obrigado a indicar outro nome: Zé Roberto, que estava no Al-Gharafa, do Qatar. Não foi uma péssima indicação. Com este meio-campo, o Grêmio de Luxa brigou pelo título por algum período e alcançou a classificação para a Libertadores. Por que este ano, então, não consegue repetir os feitos? De todo o modo, a derrota para o Coritiba nesta quinta não pode ser explicada pela ausência de Alex - seja no Grêmio ou no Coritiba.
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