Foto: Mauro Akin Nassor (Lancepress/Correio do Povo)
Às vezes é preciso procurar um lado positivo nas situações, mesmo as mais aterrorizantes. Coincidência ou não, preparei uma matéria especial para o Preliminar da Rádio GUAÍBA, antes da bola rolar para Bahia x Grêmio. Tudo levava a crer que os baianos levariam a melhor. Ninguém apostava em vitória gaúcha por 3 a 0, ou apostava? Lógico, eu também não. Mas destacava que, em 2010, Renato Portaluppi também teve um início turbulento, com aproveitamento de 38% - exatamente o mesmo que tinha neste ano. Porém, conseguiu encaixar o time e, depois disso, ninguém mais o segurou. Por que não dar tempo ao tempo desta vez?
Pois contra o Bahia, mesmo após um início tenebroso, o Grêmio conseguiu uma vitória surpreendente e igualou o aproveitamento de 3 anos atrás. Com 8 partidas sob o comando de Renato, o Tricolor venceu três, empatou duas e perdeu três. Em 2010, pode se dizer que o divisor de águas foi a vitória contra o Corinthians, no Pacaembu, com um golaço de Douglas de fora da área. Coincidências à parte, aquele foi o 9º jogo de Renato. Pois agora, contra o Cruzeiro, no meio de semana, o técnico chega exatamente a mesma contagem, só que na temporada 2013. Teremos repeteco?
Só não pode Renato se convencer que "esquema bom é o que ganha", como proferiu na Arena Fonte Nova neste domingo. Esta frase pode surgir como um desabafo, para calar aos críticos que saltaram da cadeira ao ver o 3-6-1 mandado a campo. Ou pode servir para estancar as perguntas que viriam a seguir, sobre qual formação do time para a próxima rodada. Talvez nem o próprio Renato saiba bem o time ideal. Há três anos, encontrou a equipe improvisando o lateral Lúcio no meio-campo. Hoje, busca seu melhor Grêmio. E aí, eu (no lugar do técnico) responderia que o esquema que ganha é bom, mas ele só vem com o tempo.
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