Foto: Alexandre Lops (Divulgação)
Andrezinho já havia dito que não gostava de ser apontado como o 12º jogador do elenco colorado. Mesmo assim, alguns fechavam os olhos para a possibilidade do meia ganhar uma vaga entre os titulares. Os mais críticos chegaram a afirmar que André era jogador de segundo tempo - uma alcunha que ficou conhecida através de Denílson, na Seleção Brasileira. Porém, nesta quinta, na vitória mais convincente do Inter na temporada (3 a 0 sobre o Deportivo Quito), o atleta confirmou que é, mais do que nunca, um dos onze melhores. Senão o melhor!
O golaço dele, logo com quatro minutos de partida, além de abrir o caminho para as oitavas-de-final da Libertadores da América, confirmou o acerto do técnico Jorge Fossati em mantê-lo na equipe. Andrezinho proporcionou ao Inter tudo aquilo que não era conseguido antes: fez a ligação da defesa com o ataque, auxiliou na marcação e arrematou de fora da área. Uma atuação exuberante e que conduziu o time para a melhor apresentação do ano. É verdade que a má fase que Giuliano enfrentava também contribuiu para que André fosse transformado em titular. Mas veja bem, hoje Giuliano chegou a marcar um gol também (belíssimo, fechando a goleada sobre os equatorianos), e nem assim ofuscou a imponente atuação do camisa 17.
Passado o sufoco, que venha o Banfield, da Argentina! Podia ser Cruzeiro ou Alianza Lima. Mas não, será o Banfield! Antes dele ainda, o Grêmio - pelo primeiro jogo da final do Gauchão. Mas agora o torcedor vermelho não tem medo de nada. Os tempos de vaca magra se foram. Com um esquema tático definido e meio-campo encontrado, só faltam duas coisas: o ataque resolver marcar gols. O Gre-Nal pode ser mais uma chance para Alecsandro e Walter.
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