Na noite desta terça-feira, fui o responsável por trazer aos microfones da Rádio GUAÍBA a notícia de que o Inter havia sido absolvido em julgamento realizado no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). Além disso, que o lateral Fabrício recebeu apenas uma advertência. Tudo isso por fatos ocorridos na partida contra o Juventude, pela 9ª rodada do Gauchão. Depois, li diversas opiniões de que a pena foi branda, levando em consideração que o jogador podia levar um gancho de 3 jogos e o clube perder até 10 mandos de campo por brigas entre torcedores. Porém, é fácil argumentar desta maneira quando não se assistiu à audiência ocorrida na sede da Federação Gaúcha de Futebol. Eu pude fazê-lo, amigos. E, digo de todo coração: votaria como a maioria dos auditores. Pelas provas e defesa apresentadas por Rogério Pastl, a mesa julgadora fez o mais coerente. Enfim, pude conhecer 'in loco' a tão falada competência do advogado colorado. E atesto a vocês: se depender dele, teremos Inter x Passo Fundo, no próximo sábado, às 16h, pelas quartas-de-final do Gauchão.
Digo isso porque é Pastl quem advogará na causa passo-fundense, no mesmo local, na próxima quinta. E, depois de absolver o Inter, para utilizar tranquilamente o Estádio Beira-Rio, resta definir o adversário colorado de maneira indireta. Caso consiga devolver ao clube do noroeste do Estado os 8 pontos tirados pela escalação 'irregular' do meia Paulo Josué, estará reconfigurada a tabela de classificação do certame. O Esportivo, que recentemente escapou de levar uma punição severa pelo caso de racismo, cairá para a zona do rebaixamento. E o Passo Fundo, que hoje figura em 14º lugar, computará 19 pontos e será um dos classificados à próxima fase - na vaga que atualmente é do Cruzeiro. Ou seja, Pastl pode colocar indiretamente Inter e Passo Fundo, frente a frente, no Beira-Rio.
E pensar que o Passo Fundo só tem alguma chance nos tribunais graças ao técnico Luís Carlos Winck e principalmente ao assessor de imprensa Luciano Silveira. Foi o jornalista (de passagem recente pela imprensa de Porto Alegre) quem apresentou ao presidente do Passo Fundo, Selvino Ferrão, o telefone do advogado colorado. Com o apoio do treinador da equipe, conseguiu convencer o mandatário que a única escapatória do clube do Interior era investir pesado em um dos melhores advogados do Rio Grande do Sul na área desportiva. Ferrão, apesar dos parcos recursos financeiros, concordou. Pois é, meus amigos, assim é a justiça. Não adianta ser inocente, é preciso parecer inocente. E esta será a missão de Rogério Pastl para com o Passo Fundo.
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