Desde que existe a palavra "sistema tático", se discute de que maneira as equipes devem atuar. São diversos estilos, como o WM da Hungria, futebol total da Holanda e diversas outras denominações. O interessante é que mais importante que dispor os homens em campo, é explicar o porquê por tal escolha. Até mesmo para jogar botão, tem de se saber por que está se deslocando um atacante para o lado ou se recuando um meio-campista. Portanto, não deveria ser diferente na vida real. E é justamente por este dilema que passa o técnico colorado Jorge Fossati.
O uruguaio quer escalar de qualquer maneira o 3-5-2, sem conseguir justificar o porquê disso. Aliás, as últimas atuações do Inter já demonstraram para todos os críticos que o time está jogando de maneira errada. Giuliano, Andrezinho e D'Alessandro brigam por uma vaga só. Enquanto Bolívar, Sorondo, Índio, Fabiano Eller e até mesmo Juan vêm atuando de forma sequencial. No São Paulo campeão do mundo, por exemplo, o grande trunfo do 3-5-2 eram os alas que subiam para apoiar no ataque. E se Bruno Silva e Kléber não têm liberdade para subir à linha de fundo, não há porque utilizar este esquema tático no Beira-Rio. Outro grande exemplo é o Grêmio de Celso Roth, vice-campeão brasileiro em 2008, onde os volantes subiam para o ataque e se transformavam em elemento surpresa. No Inter, Sandro e Guiñazu têm a missão de resguardar o trio defensivo colorado. Ou seja, não tem porquê!
Agora, o esquema 4-4-2, muito pelo contrário, tem mil e um motivos para ser utilizado pelo Internacional. E o mais forte deles é o poder do meio-campo. Se não conseguir conquistar o setor intermediário, o Colorado não domina o adversário. Por essas e outras, em Rivera, na próxima quinta, Fossati será obrigado a utilizar quatro homens no meio contra o Cerro. Se mantiver o medo de perder, será amassado pelos castelhanos, assim como já aconteceu contra o Deportivo Quito. E o pior de tudo é que o goleiro Abbondanzieri, que salvou tudo no Equador, é dúvida para esta rodada. Até quando o Inter vai confiar na sorte?
Está mais do que na hora de Fossati amolecer as suas convicções errôneas, ou pode nem retornar à Porto Alegre. Ficará em Rivera mesmo, com passagens compradas de volta para Montevidéu, para a sua casa.
Agora, o esquema 4-4-2, muito pelo contrário, tem mil e um motivos para ser utilizado pelo Internacional. E o mais forte deles é o poder do meio-campo. Se não conseguir conquistar o setor intermediário, o Colorado não domina o adversário. Por essas e outras, em Rivera, na próxima quinta, Fossati será obrigado a utilizar quatro homens no meio contra o Cerro. Se mantiver o medo de perder, será amassado pelos castelhanos, assim como já aconteceu contra o Deportivo Quito. E o pior de tudo é que o goleiro Abbondanzieri, que salvou tudo no Equador, é dúvida para esta rodada. Até quando o Inter vai confiar na sorte?
Está mais do que na hora de Fossati amolecer as suas convicções errôneas, ou pode nem retornar à Porto Alegre. Ficará em Rivera mesmo, com passagens compradas de volta para Montevidéu, para a sua casa.
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