segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Quando um não quer, dois não fazem


O torcedor colorado voltou a sorrir. Antes da partida, a torcida temia o retorno ao Brasileirão. Tinha medo que a Copa Suruga enganasse e a má fase voltasse nesta segunda-feira. Pois os jogadores do Inter provaram que estão realmente revigorados. Agora, não faltarão hipóteses para analisar as pazes com o bom futebol. Alguns vão dizer que Giuliano é o diferencial do time, outros podem até falar que Álvaro era a maçã podre do grupo. Bom, pelo menos o que interessa é que o time voltou a vencer e retorna ao G-4. Também, não dá para omitir o seguinte: o Inter venceu o Sport e o Sport é o último colocado.

Mas, talvez melhor que a vitória é assistir aos jogadores colorados se abraçarem após os gols. Como é bom ver o Inter dar risadas! Como é bom ver um time jogar bola! Chega de falácias, chega de bater boca... Até porque os jogadores são pagos para jogar bola e não para ficar de intriga e picuinha. E isso forma um time campeão. Veja o caso do próprio São Paulo. Foi só pararem as afirmações bombásticas para que a equipe treinada, agora por Ricardo Gomes, deslanchar no campeonato.

Quem parece não ter aprendido isso é o clube gremista. Passada mais uma derrota fora de casa, alguns jogadores trocaram farpas através de microfones alheios. Tcheco reclamando de falta de marcação, Souza contestando a afirmação, Autuori retrucando a resposta, Onofre Meira mandando recados... E aí está o princípio do derrotismo tricolor longe do estádio Olímpico. Porque quando o um fala do outro e o outro fala do um, nasce uma coisa chamada desunião. E se há a ausência do companheirismo, a equipe afunda tal qual a solidão de Máxi López no ataque.

Por isso amo os clichês. Por isso sou fã ardoroso das frases feitas. Porque somente elas sabem explicar mil e uma palavras. E esta explica o atual momento: quando um não quer, dois não fazem.

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