Foto: Alexandre Lops (Assessoria Internacional)
Desde que Abel Braga saiu do Inter, o torcedor colorado ficou órfão. Aliás, Abelão nem era uma unanimidade no Beira-Rio, mas conquistou a massa vermelha com as conquistas dentro de campo. Depois dele passaram pelo comando colorado Gallo, Tite e Mário Sérgio. Dos três, apenas Tite teve um trabalho desenvolvido por mais tempo. Porém, em todo período que liderou o Inter, foi cercado de acusações de "gremismo", que de certa forma foram até injustos frente àquilo que ele proporcionou ao clube. Foi-se embora, a meu ver, tarde demais. Mas fez um trabalho razoavelmente bom.
Porém, para 2010 - ano em que o clube quer pintar o Mundo de rubro novamente -, o Inter ainda busca o seu comandante. Luxemburgo era o sonho da diretoria que, ainda bem, acabou não se confirmando. E digo ainda bem porque tenho visto as coisas que cercam Vanderlei nos últimos anos e percebo que ali já não existe um treinador de futebol. É um empresário, um manager, um tudo - menos professor! Pois terminado o namoro com o Luxa, a torcida começou a entoar o retorno de Muricy Ramalho a Porto Alegre. Mas ao lembrar de quem saiu daqui chorando mágoas de que precisava estar em São Paulo para ficar perto da família, não vejo avanços em Muricy. Apenas retrocesso.
Agora me aparece este tal de Jorge Fossati. Sinceramente, não lembro dele. Dizem que ele comandou a LDU na conquista da Recopa e Sul-Americana. Eu só lembro dos equatorianos primos de Bolaños que corriam endiabrados pela altitude de Quito. Dizem que por lá ele reorganizou o time que foi campeão da Libertadores no ano passado. Confesso que não sei e nem vou dar meus palpites. Mas, como não me aguento, darei meu pitaco nesta contratação colorada. Acho um erro o que o Inter vai fazer. Não por contratar o tal treinador uruguaio, mas por importar do Exterior uma esquadra de auxiliares e preparadores físicos. Ele bem que pode ser um grande treinador. No entanto, exigiu da direção colorada que só irá para o Beira-Rio se junto com ele desembarcar uma equipe particular de profissionais. Ora, por muito menos que isso a negociação com Luxemburgo melou. O Mister Brasileirão, como chegou a ser chamado no centro do país, queria trazer um elenco de novela para trabalhar junto com ele no Inter. É assim que ele age em todos os clubes que atua. E certamente o fará agora pelo Atlético-MG. O grande problema nisso tudo é que os clubes, ao contratar estes cidadãos, tem de se desfazer de escudeiros leais.
Luxemburgos adentram o vestiário despedindo do lavador de calções ao preparador físico. E, convenhamos, o preparador do Inter é Fábio Mahseredjian - profissional trazido do Fluminense, derrotado na finalíssima da Libertadores em 2008. Até mesmo da Seleção Brasileira Fábio tem o aval. Por que não terá do Inter? Quem o Inter pensa que é? Ou melhor, quem Fossati pensa que é?
Inclusive, da própria Seleção vem o maior exemplo de todos. Paulo Paixão, agora contratado pelo Grêmio, defendeu as cores vermelhas na primeira metade dos anos 2000. Atuou ao lado de diversos treinadores: Ivo Wortmann, Muricy Ramalho, Guto Ferreira e Abel Braga. Isso porque o clube apostou no profissional da área e não nas indicações do novo treinador. Tomara que o Inter não dê um passo para trás.
Porém, para 2010 - ano em que o clube quer pintar o Mundo de rubro novamente -, o Inter ainda busca o seu comandante. Luxemburgo era o sonho da diretoria que, ainda bem, acabou não se confirmando. E digo ainda bem porque tenho visto as coisas que cercam Vanderlei nos últimos anos e percebo que ali já não existe um treinador de futebol. É um empresário, um manager, um tudo - menos professor! Pois terminado o namoro com o Luxa, a torcida começou a entoar o retorno de Muricy Ramalho a Porto Alegre. Mas ao lembrar de quem saiu daqui chorando mágoas de que precisava estar em São Paulo para ficar perto da família, não vejo avanços em Muricy. Apenas retrocesso.
Agora me aparece este tal de Jorge Fossati. Sinceramente, não lembro dele. Dizem que ele comandou a LDU na conquista da Recopa e Sul-Americana. Eu só lembro dos equatorianos primos de Bolaños que corriam endiabrados pela altitude de Quito. Dizem que por lá ele reorganizou o time que foi campeão da Libertadores no ano passado. Confesso que não sei e nem vou dar meus palpites. Mas, como não me aguento, darei meu pitaco nesta contratação colorada. Acho um erro o que o Inter vai fazer. Não por contratar o tal treinador uruguaio, mas por importar do Exterior uma esquadra de auxiliares e preparadores físicos. Ele bem que pode ser um grande treinador. No entanto, exigiu da direção colorada que só irá para o Beira-Rio se junto com ele desembarcar uma equipe particular de profissionais. Ora, por muito menos que isso a negociação com Luxemburgo melou. O Mister Brasileirão, como chegou a ser chamado no centro do país, queria trazer um elenco de novela para trabalhar junto com ele no Inter. É assim que ele age em todos os clubes que atua. E certamente o fará agora pelo Atlético-MG. O grande problema nisso tudo é que os clubes, ao contratar estes cidadãos, tem de se desfazer de escudeiros leais.
Luxemburgos adentram o vestiário despedindo do lavador de calções ao preparador físico. E, convenhamos, o preparador do Inter é Fábio Mahseredjian - profissional trazido do Fluminense, derrotado na finalíssima da Libertadores em 2008. Até mesmo da Seleção Brasileira Fábio tem o aval. Por que não terá do Inter? Quem o Inter pensa que é? Ou melhor, quem Fossati pensa que é?
Inclusive, da própria Seleção vem o maior exemplo de todos. Paulo Paixão, agora contratado pelo Grêmio, defendeu as cores vermelhas na primeira metade dos anos 2000. Atuou ao lado de diversos treinadores: Ivo Wortmann, Muricy Ramalho, Guto Ferreira e Abel Braga. Isso porque o clube apostou no profissional da área e não nas indicações do novo treinador. Tomara que o Inter não dê um passo para trás.
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