O Brasileirão 2009 nem terminou ainda e as especulações iniciam. Do lado gremista nada anormal - até porque o clube não tem mais chances de classificação e tem toda aquela polêmica que envolve o jogo contra o Flamengo neste domingo. Mas isso vamos deixar um pouco de lado. Enquanto as equipes pensam na última rodada, as diretorias já planejam 2010. No Inter, assuntos como as contratações de um treinador, a venda de Sandro e a permanência de Andrezinho. No Grêmio, a briga pelo atacante Leandro, as negociações com Silas e o empréstimo de Thiego ao futebol japonês. No entanto, de todas as notícias, a que mais me cativa é o retorno do preparador físico Paulo Paixão ao estádio Olímpico.
Ele que faz parte daquele seleto grupo de profissionais do mundo da bola que agrada a gregos e troianos (ou melhor, a gremistas e colorados). Não podia ser por menos, já que o currículo o vende para qualquer clube do planeta. Paixão ainda surgiu no Grêmio, na década de 90, quando fez parte da comissão vitoriosa comandada por Luiz Felipe Scolari. Inclusive, junto com Felipão, o preparador trabalhou no Palmeiras, onde conquistou a Libertadores de 99, e na Seleção Brasileira de 2002, quando levantou a taça da Copa. No entanto, Paulo Paixão amargurava o fato de nunca ter sido campeão do mundo de clubes. Chegou no Japão com Grêmio e Palmeiras, acabando derrotado por Ajax e Manchester United. Mas, quis o destino que ele vestisse vermelho em 2006, se sagrando mais uma vez campeão da Libertadores e, finalmente, campeão mundial com o Inter (foto).
Agora, chega aos meus ouvidos a informação de que ele estaria praticamente acertado com o Grêmio, de Duda Kroeff, para 2010. Sinceramente, acho difícil o Tricolor apresentar algum outro reforço, mesmo jogador, que represente mais otimismo ao torcedor gremista. Paulo Paixão é o símbolo de profissional vencedor e, com o perdão do trocadilho, é um apaixonado por taças. Pode estar chegando para dar o perfil tão sonhado pela direção azul. Não lembro de alguma notícia sobre frustração de clubes com o trabalho desenvolvido por ele. Até no CSKA Moscou, aonde esteve nestes últimos anos, Paulo deixou algumas marcas. No clube russo, com a presença de Daniel Carvalho e Vágner Love, Paixão encaixotou medalhas de campeão da Copa e Supercopa da Rússia.
Quem sabe ele não será o divisor de águas da geração "vacas magras" do Grêmio. Porém, terá que medir forças com a própria direção gremista, pé frio de carteirinha. Aliás, este é o grande dilema do Tricolor nos últimos tempos. Paulo Odone contratou Vágner Mancini, no início de 2007, convicto de que ele era o grande nome. Dias depois o demitia por não ter a cara do Grêmio. Celso Roth foi trazido como solução. Um ano depois foi demitido por Duda Kroeff por não ter perfil vitorioso. Paulo Autuori foi contratado como o salvador da pátria. Passados seis meses, fez as malas e voltou para o Oriente Médio. Queiram os deuses do futebol que a dupla Silas e Paulo Paixão não seja apenas uma onda de momento, ou estarei convencido que não basta ter um preparador físico apaixonado por títulos se a direção tem o "DNA da derrota".
Ele que faz parte daquele seleto grupo de profissionais do mundo da bola que agrada a gregos e troianos (ou melhor, a gremistas e colorados). Não podia ser por menos, já que o currículo o vende para qualquer clube do planeta. Paixão ainda surgiu no Grêmio, na década de 90, quando fez parte da comissão vitoriosa comandada por Luiz Felipe Scolari. Inclusive, junto com Felipão, o preparador trabalhou no Palmeiras, onde conquistou a Libertadores de 99, e na Seleção Brasileira de 2002, quando levantou a taça da Copa. No entanto, Paulo Paixão amargurava o fato de nunca ter sido campeão do mundo de clubes. Chegou no Japão com Grêmio e Palmeiras, acabando derrotado por Ajax e Manchester United. Mas, quis o destino que ele vestisse vermelho em 2006, se sagrando mais uma vez campeão da Libertadores e, finalmente, campeão mundial com o Inter (foto).
Agora, chega aos meus ouvidos a informação de que ele estaria praticamente acertado com o Grêmio, de Duda Kroeff, para 2010. Sinceramente, acho difícil o Tricolor apresentar algum outro reforço, mesmo jogador, que represente mais otimismo ao torcedor gremista. Paulo Paixão é o símbolo de profissional vencedor e, com o perdão do trocadilho, é um apaixonado por taças. Pode estar chegando para dar o perfil tão sonhado pela direção azul. Não lembro de alguma notícia sobre frustração de clubes com o trabalho desenvolvido por ele. Até no CSKA Moscou, aonde esteve nestes últimos anos, Paulo deixou algumas marcas. No clube russo, com a presença de Daniel Carvalho e Vágner Love, Paixão encaixotou medalhas de campeão da Copa e Supercopa da Rússia.
Quem sabe ele não será o divisor de águas da geração "vacas magras" do Grêmio. Porém, terá que medir forças com a própria direção gremista, pé frio de carteirinha. Aliás, este é o grande dilema do Tricolor nos últimos tempos. Paulo Odone contratou Vágner Mancini, no início de 2007, convicto de que ele era o grande nome. Dias depois o demitia por não ter a cara do Grêmio. Celso Roth foi trazido como solução. Um ano depois foi demitido por Duda Kroeff por não ter perfil vitorioso. Paulo Autuori foi contratado como o salvador da pátria. Passados seis meses, fez as malas e voltou para o Oriente Médio. Queiram os deuses do futebol que a dupla Silas e Paulo Paixão não seja apenas uma onda de momento, ou estarei convencido que não basta ter um preparador físico apaixonado por títulos se a direção tem o "DNA da derrota".
Nenhum comentário:
Postar um comentário