Nunca fui fã de despedidas. Tudo bem, despedidas de solteiro, despedidas de turma de colégio, despedida antes de viagem... Tudo isso é válido! Agora, pagar para ver um jogador de futebol anunciar que vai pendurar as chuteiras nunca me agradou. Até porque tem todo aquele fiasco de "Amigos do Fulano", que escala uma dúzia de ex jogadores, que quebram toda a magia que era vê-los jogar antigamente. É como se você fosse ao Maracanã assistir a uma partida dos Amigos de Pelé, ansioso para ver os lançamentos de Tostão e os dribles de Pelé, como se eles estivessem no auge de 1970.
Por isso mesmo, nem preciso dizer o que pensei quando começaram os boatos sobre a despedida de Danrlei. Ainda mais depois que foi noticiada confirmação de Romário no time dos Amigos do goleiro. Romário simplesmente é o Rei das Despedidas. Somente para ele mesmo foram feitas dezenas de festas. Então, acho que eu tenho meus motivos para ter ficado com um pé atrás.
No entanto, confesso que quando vi a escalação dos campeões da Libertadores de 95, voltei no tempo. Escalei novamente aquele time do Felipão: Danrlei, Arce, Rivarola, Adílson e Roger; Dinho, Goiano, Arílson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Jardel. Agora imagine para àqueles que não tiveram o prazer de assistir de perto esta verdadeira seleção. E analisando por este lado, entendo o porquê de 30 mil pessoas no estádio Olímpico. Tudo foi mágico.
Bem que o time adversário tentou estragar a festa, saindo na frente do placar. Mas não podia ser diferente. Com a velha garra de sempre, o Grêmio de 95 conseguiu equilibrar o jogo e empatou de uma maneira estupenda. Lançamento nas costas da zaga, Mazaropi saiu do gol e espantou a bola. Paulo Nunes recuperou, foi à linha de fundo e cruzou para Jardel. Pois Jardel, trajando a 16, de cabeça, atirou a bola para o fundo das redes. Foi a explosão da massa azul. Pensei nas milhares de crianças e adolescentes que só viram Jardel através de vídeos e realmente me emocionei. Estava ali o flashback daquele período mágico. A torcida fez a avalanche e estava feita a pororoca. Era o encontro da nova geração com a geração mais vencedora da história tricolor. A partir dali foi mera formalidade. A festa estava completa.
E não importa se Carlos Miguel está gordo demais, se o próprio Jardel está meio barrigudinho, se Dinho está mais careca do que nunca, enfim. A história teve o seu ponto final. Parabéns a todos os gremistas. Maneira perfeita de se encerrar a carreira. Imagino como Danrlei não se sentiu ao ser ovacionado quando saiu de campo. Aliás, como diz um amigo meu, fanático pelo Imortal, Danrlei é a múmia do estádio Olímpico. E não por velhice, mas porque em 10 anos de carreira no Grêmio conseguiu 14 faixas de campeão. Carreira vitoriosa como poucos. Não pode, sinceramente, ser eleito um exemplo de pessoa, mas como ídolo, certamente está em um dos altares do torcedor azul. E dizer que o hino do Grêmio exalta Eurico Lara...
Por isso mesmo, nem preciso dizer o que pensei quando começaram os boatos sobre a despedida de Danrlei. Ainda mais depois que foi noticiada confirmação de Romário no time dos Amigos do goleiro. Romário simplesmente é o Rei das Despedidas. Somente para ele mesmo foram feitas dezenas de festas. Então, acho que eu tenho meus motivos para ter ficado com um pé atrás.
No entanto, confesso que quando vi a escalação dos campeões da Libertadores de 95, voltei no tempo. Escalei novamente aquele time do Felipão: Danrlei, Arce, Rivarola, Adílson e Roger; Dinho, Goiano, Arílson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Jardel. Agora imagine para àqueles que não tiveram o prazer de assistir de perto esta verdadeira seleção. E analisando por este lado, entendo o porquê de 30 mil pessoas no estádio Olímpico. Tudo foi mágico.
Bem que o time adversário tentou estragar a festa, saindo na frente do placar. Mas não podia ser diferente. Com a velha garra de sempre, o Grêmio de 95 conseguiu equilibrar o jogo e empatou de uma maneira estupenda. Lançamento nas costas da zaga, Mazaropi saiu do gol e espantou a bola. Paulo Nunes recuperou, foi à linha de fundo e cruzou para Jardel. Pois Jardel, trajando a 16, de cabeça, atirou a bola para o fundo das redes. Foi a explosão da massa azul. Pensei nas milhares de crianças e adolescentes que só viram Jardel através de vídeos e realmente me emocionei. Estava ali o flashback daquele período mágico. A torcida fez a avalanche e estava feita a pororoca. Era o encontro da nova geração com a geração mais vencedora da história tricolor. A partir dali foi mera formalidade. A festa estava completa.
E não importa se Carlos Miguel está gordo demais, se o próprio Jardel está meio barrigudinho, se Dinho está mais careca do que nunca, enfim. A história teve o seu ponto final. Parabéns a todos os gremistas. Maneira perfeita de se encerrar a carreira. Imagino como Danrlei não se sentiu ao ser ovacionado quando saiu de campo. Aliás, como diz um amigo meu, fanático pelo Imortal, Danrlei é a múmia do estádio Olímpico. E não por velhice, mas porque em 10 anos de carreira no Grêmio conseguiu 14 faixas de campeão. Carreira vitoriosa como poucos. Não pode, sinceramente, ser eleito um exemplo de pessoa, mas como ídolo, certamente está em um dos altares do torcedor azul. E dizer que o hino do Grêmio exalta Eurico Lara...
Nenhum comentário:
Postar um comentário