Foto: www.gremiolibertador.blogspot.com
Já não aguento mais ouvir falar em Felipão no Inter. Não que eu seja um dos adeptos do amor eterno de Scolari para com o Grêmio, mas é muita boataria por nada. O próprio Fernando Carvalho deu algumas risadas na coletiva dada logo após a demissão de Jorge Fossati. Afinal de contas, quem não gostaria de tê-lo no comando técnico de sua equipe? Títulos sul-americanos por Grêmio e Palmeiras, nacionais pelo mesmo Tricolor e até mesmo pelo Criciúma e até mesmo uma Copa do Mundo com a Seleção Brasileira. Um currículo de respeito, mas um salário mega salgado.
Aliás, no ano passado, quando o Grêmio demitiu Celso Roth em meio à Libertadores da América, alguns chegaram a cogitar o possível retorno de Luiz Felipe. Enquanto tantos clamavam por Renato Portaluppi, outros foram mais além. No final das contas, ele ficou pelo Uzbequistão mesmo e Paulo Autuori foi o nome escolhido pelo clube azul. Agora, Felipão está sem clube novamente - o que contribui para o sonho de alguns colorados. Contudo, assim como o Internacional, clubes de todo o mundo, seleções nacionais e até mesmo o Palmeiras, aqui no Brasil, gostariam de contar com o profissional debaixo da casamata.
Mas será que realmente valeria à pena? Será que teriam como pagar a conta? Imagine você o esforço da diretoria para conseguir desembolsar o valor mensal que Felipão merece. Projetos com sócios, venda de jogadores e tantas outras práticas para arrecadar fundos (e que poderiam acabar prejudicando o planejamento dentro de campo). Por isso, é melhor colocar os pés no chão. Ou o Inter, como instituição, acabará pagando a conta pesada no futuro.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
domingo, 30 de maio de 2010
Festa estranha com gols esquisitos
Foto: Fernando Gomes (Clicesportes)
O Beira-Rio foi pura festa neste domingo. O momento não era dos melhores, por isso houve uma comemoração de alívio. E, para a alegria de alguns, Jorge Fossati não fez parte da confraternização. Aliás, para estes torcedores/críticos, os 4 a 1 sobre o Atlético-PR só aconteceram pela ausência do comandante uruguaio. Talvez seja a mais pura verdade. E eu assino embaixo. Basta ler meu post anterior, sobre a demissão do treinador, para saber que a minha opinião classificava Fossati como o grande problema do Inter. O jogo de hoje pode ter sido a prova. E o esquema 4-4-2, escalado pelo interino Enderson Moreira, a tese científica.
Porém, mais estranho que todos estes elementos foram os gols que deram a vitória aos colorados. O primeiro, Walter chutou para a meta e Alecsandro desviou em cima da linha. O segundo, foi a vez de Sorondo encaminhar uma cabeçada de Bolívar já endereçada para o fundo das redes. No terceiro, quando Walter ficou cara a cara com o arqueiro atleticano, voltou a jogada para um golaço de Andrezinho. E, por fim, o quarto foi em uma jogada do Alecsandro à ponteira-esquerda e um chute matador. Nem o gol de Manoel, com muitas reclamações por impedimento, reduziu a felicidade vermelha. Foi a vitória para lavar a alma.
Agora o time terá que provar nas próximas rodadas que o problema realmente era Fossati. E o próximo compromisso é o Corinthians, de Mano Menezes, líder do campeonato, em São Paulo. Baita teste!
O Beira-Rio foi pura festa neste domingo. O momento não era dos melhores, por isso houve uma comemoração de alívio. E, para a alegria de alguns, Jorge Fossati não fez parte da confraternização. Aliás, para estes torcedores/críticos, os 4 a 1 sobre o Atlético-PR só aconteceram pela ausência do comandante uruguaio. Talvez seja a mais pura verdade. E eu assino embaixo. Basta ler meu post anterior, sobre a demissão do treinador, para saber que a minha opinião classificava Fossati como o grande problema do Inter. O jogo de hoje pode ter sido a prova. E o esquema 4-4-2, escalado pelo interino Enderson Moreira, a tese científica.
Porém, mais estranho que todos estes elementos foram os gols que deram a vitória aos colorados. O primeiro, Walter chutou para a meta e Alecsandro desviou em cima da linha. O segundo, foi a vez de Sorondo encaminhar uma cabeçada de Bolívar já endereçada para o fundo das redes. No terceiro, quando Walter ficou cara a cara com o arqueiro atleticano, voltou a jogada para um golaço de Andrezinho. E, por fim, o quarto foi em uma jogada do Alecsandro à ponteira-esquerda e um chute matador. Nem o gol de Manoel, com muitas reclamações por impedimento, reduziu a felicidade vermelha. Foi a vitória para lavar a alma.
Agora o time terá que provar nas próximas rodadas que o problema realmente era Fossati. E o próximo compromisso é o Corinthians, de Mano Menezes, líder do campeonato, em São Paulo. Baita teste!
Perdeu de ganhar
Foto: Gremio.net
O Grêmio pisou no Maracanã para não perder. Entrou em campo amedrontado, respeitando o atual campeão brasileiro. Talvez tenha contribuído a imagem daquele Flamengo forte, erguendo a taça do ano passado após bater justamente o próprio Grêmio. Porém, o Império do Amor ruiu. Adriano se foi, Kléberson está na África do Sul e Petkovic não tem mais pulmão. Agora, o Rubro-Negro depende de uma meninada quebradora de bola e fraca tecnicamente. Por essas e outras, dá para se dizer que o Tricolor perdeu de ganhar. Mas não por medo ou omissão, mas pela falta de ofensividade na equipe.
A torcida azul esperava por milagres neste sábado. Se Hugo municiasse o ataque, se William desencantasse e Maylson jogasse como quando entra no decorrer da partida, o cenário poderia ser diferente. Até mesmo o goleador do time (Jonas), que vinha marcando em quase todos os jogos, errou um gol embaixo dos paus. Enfim, não era pra ser. Mas também não se pode culpar Silas. O que ele poderia ter feito? Rochemback, Bruno Collaço, Bergson e Roberson são nomes que nem deveriam aparecer no quadro de atletas do estádio Olímpico. No entanto, lá estão - e alguns, ainda por cima, como titulares nesta tarde/noite.
O que deve ser feito é ir às compras neste período de Copa do Mundo. Mas não no balaio. Não adianta visitar o Avaí em busca de reforços. A não ser que o Grêmio se contente em ficar apenas em sétimo ou oitavo lugar na competição. Mas vamos esperar. Até mesmo o retorno dos jogadores que hoje estão no departamento médico podem ser reforços de peso para a segunda metade do ano. Podem ser. Mas é melhor não arriscar.
O Grêmio pisou no Maracanã para não perder. Entrou em campo amedrontado, respeitando o atual campeão brasileiro. Talvez tenha contribuído a imagem daquele Flamengo forte, erguendo a taça do ano passado após bater justamente o próprio Grêmio. Porém, o Império do Amor ruiu. Adriano se foi, Kléberson está na África do Sul e Petkovic não tem mais pulmão. Agora, o Rubro-Negro depende de uma meninada quebradora de bola e fraca tecnicamente. Por essas e outras, dá para se dizer que o Tricolor perdeu de ganhar. Mas não por medo ou omissão, mas pela falta de ofensividade na equipe.
A torcida azul esperava por milagres neste sábado. Se Hugo municiasse o ataque, se William desencantasse e Maylson jogasse como quando entra no decorrer da partida, o cenário poderia ser diferente. Até mesmo o goleador do time (Jonas), que vinha marcando em quase todos os jogos, errou um gol embaixo dos paus. Enfim, não era pra ser. Mas também não se pode culpar Silas. O que ele poderia ter feito? Rochemback, Bruno Collaço, Bergson e Roberson são nomes que nem deveriam aparecer no quadro de atletas do estádio Olímpico. No entanto, lá estão - e alguns, ainda por cima, como titulares nesta tarde/noite.
O que deve ser feito é ir às compras neste período de Copa do Mundo. Mas não no balaio. Não adianta visitar o Avaí em busca de reforços. A não ser que o Grêmio se contente em ficar apenas em sétimo ou oitavo lugar na competição. Mas vamos esperar. Até mesmo o retorno dos jogadores que hoje estão no departamento médico podem ser reforços de peso para a segunda metade do ano. Podem ser. Mas é melhor não arriscar.
sábado, 29 de maio de 2010
Na fossa, tchê!
Foto: Valdir Friolin (Clicesportes)
E Jorge Fossati finalmente se foi. Há meses a demissão vinha sendo anunciada. Acabava sempre se estendendo por causa de um resultado positivo no meio da semana. Agora é oficial. E por pior que tenha sido, não foi a derrota de 3 a 2 (de virada), para o Vasco, que derrubou o treinador. Mas a sua falta de convicção, de projeto, de esquema tático. Fossati esteve cinco meses no Beira-Rio e mais esculhambou o time do que nada. Foi o seu pior inimigo. Pela entrevista concedida por Fernando Carvalho, realmente a intenção era permanecer com o mesmo comandante até o fim da Libertadores. No entanto, a perda do Gauchão, o mau rendimento contínuo e o antepenúltimo lugar no Brasileirão pesaram na balança - por mais que se leve em consideração o fato do clube estar entre os quatro melhores da América, o Inter ainda não tem uma equipe titular.
A discussão que se faz a partir de agora é se a demissão pode ou não afetar as pretensões de título sul-americano. Se avaliarmos o lado do Flamengo, por exemplo (que afastou Andrade do comando e chamou o desconhecido Rogério Lourenço), os colorados terão com o que se preocupar. Basta lembrar que o Fla caiu diante do Universidad do Chile. Porém, este mesmo Rubro-Negro venceu o Campeonato Nacional no ano passado trocando de técnico em meio à competição. Foi com o velho Andrade que os cariocas alcançaram o pódio.
Por essas e outras, ao cogitar sobre o novo treinador colorado, deve-se pensar em alguém que chegue e bote ordem na casa. Cuca e Abel Braga não seriam os mais indicados. Enquanto o primeiro não conhece os jogadores do elenco, o segundo já está defasado com relação ao atual grupo. Apostaria em alguém que saiba das capacidades dos atletas, alguém que tenha passado pelo vestiário recentemente. Sendo assim, Tite e Mário Sérgio são os principais alvos. Tudo para não deixar o Inter na fossa em que se encontra.
E Jorge Fossati finalmente se foi. Há meses a demissão vinha sendo anunciada. Acabava sempre se estendendo por causa de um resultado positivo no meio da semana. Agora é oficial. E por pior que tenha sido, não foi a derrota de 3 a 2 (de virada), para o Vasco, que derrubou o treinador. Mas a sua falta de convicção, de projeto, de esquema tático. Fossati esteve cinco meses no Beira-Rio e mais esculhambou o time do que nada. Foi o seu pior inimigo. Pela entrevista concedida por Fernando Carvalho, realmente a intenção era permanecer com o mesmo comandante até o fim da Libertadores. No entanto, a perda do Gauchão, o mau rendimento contínuo e o antepenúltimo lugar no Brasileirão pesaram na balança - por mais que se leve em consideração o fato do clube estar entre os quatro melhores da América, o Inter ainda não tem uma equipe titular.
A discussão que se faz a partir de agora é se a demissão pode ou não afetar as pretensões de título sul-americano. Se avaliarmos o lado do Flamengo, por exemplo (que afastou Andrade do comando e chamou o desconhecido Rogério Lourenço), os colorados terão com o que se preocupar. Basta lembrar que o Fla caiu diante do Universidad do Chile. Porém, este mesmo Rubro-Negro venceu o Campeonato Nacional no ano passado trocando de técnico em meio à competição. Foi com o velho Andrade que os cariocas alcançaram o pódio.
Por essas e outras, ao cogitar sobre o novo treinador colorado, deve-se pensar em alguém que chegue e bote ordem na casa. Cuca e Abel Braga não seriam os mais indicados. Enquanto o primeiro não conhece os jogadores do elenco, o segundo já está defasado com relação ao atual grupo. Apostaria em alguém que saiba das capacidades dos atletas, alguém que tenha passado pelo vestiário recentemente. Sendo assim, Tite e Mário Sérgio são os principais alvos. Tudo para não deixar o Inter na fossa em que se encontra.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Chame o Maylson!
Foto: José Doval (Gremio.net)
Nos tempos de ditadura, no auge de Chico Buarque, surgiu a música "Acorda, Amor", que entoava "chame o ladrão!" em meio à sua letra. Era uma pequena piada com os militares que invadiam a casa da personagem. E a canção lembrou-me em muito o momento atual do Grêmio - justamente pela expressão "chame o ladrão". É assim que o Tricolor vem agindo, quando bate o desespero clama pelo ladrão Maylson.
Confesso, não vi o jogo do Grêmio hoje. Fiquei sabendo da vitória de 3 a 0 sobre o Avaí ao acompanhar os melhores momentos. E um nome polui (no bom sentido) a seleção de imagens da partida: Maylson. Ele, que veio da base, alcançou a titularidade e acabou renegado ao banco de reservas, para mim, foi o destaque dos três primeiros pontos do Grêmio neste Brasileirão. Ao contrário do costumeiro, não saiu nenhum gol de seus pés. Mas bem que merecia. O meia deu o passe para o segundo tento de Jonas, criou duas chances claras de gol e deu início à jogada que culminou na bomba de Rochemback para o fundo das redes. E pensar que ele não esteve no gramado da Vila Belmiro na semana passada.
Bem, eu desconheço o porquê da escolha de Silas por Douglas, Hugo ou até mesmo Leandro entre os titulares do meio-campo tricolor. No meu entender, o terceiro homem não pode ser outro senão Maylson. Basta lembrar do melhor momento do Grêmio no Gauchão. Justamente quando as lesões acometeram o vestiário azul e o treinador se viu obrigado a utilizar o jovem meia como titular. Depois disso ele mesmo acabou se lesionando e perdeu espaço. Mas, toda vez que o Grêmio "chama o ladrão", ele dá conta do recado. Nesta quarta, só apareceu porque Douglas foi expulso no último jogo. Tomara, para felicidade do torcedor gremista, que outras lesões e expulsões aconteçam e o ladrão apareça mais vezes, roubando a cena.
Nos tempos de ditadura, no auge de Chico Buarque, surgiu a música "Acorda, Amor", que entoava "chame o ladrão!" em meio à sua letra. Era uma pequena piada com os militares que invadiam a casa da personagem. E a canção lembrou-me em muito o momento atual do Grêmio - justamente pela expressão "chame o ladrão". É assim que o Tricolor vem agindo, quando bate o desespero clama pelo ladrão Maylson.
Confesso, não vi o jogo do Grêmio hoje. Fiquei sabendo da vitória de 3 a 0 sobre o Avaí ao acompanhar os melhores momentos. E um nome polui (no bom sentido) a seleção de imagens da partida: Maylson. Ele, que veio da base, alcançou a titularidade e acabou renegado ao banco de reservas, para mim, foi o destaque dos três primeiros pontos do Grêmio neste Brasileirão. Ao contrário do costumeiro, não saiu nenhum gol de seus pés. Mas bem que merecia. O meia deu o passe para o segundo tento de Jonas, criou duas chances claras de gol e deu início à jogada que culminou na bomba de Rochemback para o fundo das redes. E pensar que ele não esteve no gramado da Vila Belmiro na semana passada.
Bem, eu desconheço o porquê da escolha de Silas por Douglas, Hugo ou até mesmo Leandro entre os titulares do meio-campo tricolor. No meu entender, o terceiro homem não pode ser outro senão Maylson. Basta lembrar do melhor momento do Grêmio no Gauchão. Justamente quando as lesões acometeram o vestiário azul e o treinador se viu obrigado a utilizar o jovem meia como titular. Depois disso ele mesmo acabou se lesionando e perdeu espaço. Mas, toda vez que o Grêmio "chama o ladrão", ele dá conta do recado. Nesta quarta, só apareceu porque Douglas foi expulso no último jogo. Tomara, para felicidade do torcedor gremista, que outras lesões e expulsões aconteçam e o ladrão apareça mais vezes, roubando a cena.
domingo, 23 de maio de 2010
Sinal de alerta na dupla
Foto: César Greco (Assessoria Palmeiras)
O final de semana serviu para escancarar certos problemas na dupla Gre-Nal. Enfim, está aceso o sinal de alerta! Principalmente no Grêmio, que ainda no sábado foi goleado pelo Palmeiras, por 4 a 2, e figura entre os rebaixados do Brasileirão. Aliás, está em 18º lugar, dentre 20 equipes. Podemos observar que o certame recém está iniciando e pouca coisa permanecerá assim até o final. Porém, é melhor abrir o olho cedo. Até porque, depois de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Santos, o Campeonato Nacional é o único suporte para o torcedor manter o fanatismo pelo clube do coração. E nada de depressões pela eliminação! Não há tempo para isso!
Do lado colorado, o clima não é tão desesperador, pois o time está entre os quatro melhores do continente. Contudo, basta lembrar que o próximo adversário será o São Paulo para que a torcida sinta calafrios. E não por se tratar de um bicho-papão, e sim pela apresentação deste domingo. Em pleno Beira-Rio, o Inter foi batido por 2 a 0 - tendo Fernandão, o grande ídolo histórico, marcado um dos gols. E ainda por cima, pior que isso, é a insistência do treinador Jorge Fossati em bater com a cabeça na parede. O mundo inteiro já percebeu que os melhores resultados do Inter aparecem no simples esquema tático 4-4-2. No entanto, hoje ele realizou mais uma de suas proezas e chamou de volta o 3-5-2. Não interessa se eram os reservas que estavam em campo, se deve é incutir na cabeça dos comandados um esquema de jogo. E, convenhamos, o Inter não tem feito isso.
Pode ser que o período de recesso da Copa do Mundo cure essa ressaca toda. Até lá, o sinal de alerta estará aceso, assim como o amarelo piscante dos semáforos à madrugada. A qualquer instante, um caminhão pode se atravessar no caminho. Tomara que não!
O final de semana serviu para escancarar certos problemas na dupla Gre-Nal. Enfim, está aceso o sinal de alerta! Principalmente no Grêmio, que ainda no sábado foi goleado pelo Palmeiras, por 4 a 2, e figura entre os rebaixados do Brasileirão. Aliás, está em 18º lugar, dentre 20 equipes. Podemos observar que o certame recém está iniciando e pouca coisa permanecerá assim até o final. Porém, é melhor abrir o olho cedo. Até porque, depois de ser eliminado da Copa do Brasil pelo Santos, o Campeonato Nacional é o único suporte para o torcedor manter o fanatismo pelo clube do coração. E nada de depressões pela eliminação! Não há tempo para isso!
Do lado colorado, o clima não é tão desesperador, pois o time está entre os quatro melhores do continente. Contudo, basta lembrar que o próximo adversário será o São Paulo para que a torcida sinta calafrios. E não por se tratar de um bicho-papão, e sim pela apresentação deste domingo. Em pleno Beira-Rio, o Inter foi batido por 2 a 0 - tendo Fernandão, o grande ídolo histórico, marcado um dos gols. E ainda por cima, pior que isso, é a insistência do treinador Jorge Fossati em bater com a cabeça na parede. O mundo inteiro já percebeu que os melhores resultados do Inter aparecem no simples esquema tático 4-4-2. No entanto, hoje ele realizou mais uma de suas proezas e chamou de volta o 3-5-2. Não interessa se eram os reservas que estavam em campo, se deve é incutir na cabeça dos comandados um esquema de jogo. E, convenhamos, o Inter não tem feito isso.
Pode ser que o período de recesso da Copa do Mundo cure essa ressaca toda. Até lá, o sinal de alerta estará aceso, assim como o amarelo piscante dos semáforos à madrugada. A qualquer instante, um caminhão pode se atravessar no caminho. Tomara que não!
sexta-feira, 21 de maio de 2010
O esquema tático que ganha jogo
Foto: Sergio Llamera (Vipcomm)
Apesar da raça e da briga imprimida pelo Inter até o último minuto contra o Estudiantes, a verdade é uma só: Fossati tem de rever seus conceitos. Apesar do treinador se achar um injustiçado, que vem sendo atacado constantemente pela imprensa, a prática dentro de campo vem mostrando algo aos bons observadores. A classificação do Colorado para a semifinal pode ser qualificada como providência divina, pura sorte ou semelhante. Porém, é a demonstração real de que o sistema tático adotado pode ser todos, menos um. Jamais com três zagueiros e nunca mais com apenas um atacante.
Desde que o mundo é mundo e o futebol existe, se discute qual seria o esquema vencedor. O futebol total da Laranja Mecânica? O WM? O losango no meio?! Enfim, não há teoria que vença a prática. Essa é a verdade absoluta. No entanto, sempre se deve levar em conta os jogadores que se dispõem em uma equipe. A partir das qualidades deles se monta um esquema vencedor. E o que ocorre com o Inter é justamente o contrário. Fossati empurra goela abaixo o trio defensivo. Assim iniciou a Libertadores contra o Emelec, que só foi batido após a entrada de Walter em campo e o desmanche do tal 3-5-2. O mesmo ocorreu quando, na final da Taça Fábio Koff, contra o Pelotas, os colorados eram surrados em pleno Beira-Rio. Bastou armar o 4-4-2 para que a virada aparecesse. E, mais recentemente, a derrota contra o Banfield, na Argentina, com apenas um avante.
O comandante vermelho insistiu no erro nesta quinta-feira. Voltou a testar o 3-6-1 e por pouco não se deu mal. Voltou atrás, chamou Walter do banco, armou um 4-4-2 e até mesmo um 4-3-3 para finalmente arrancar a classificação aos 43 do segundo tempo. Desta vez deu, da próxima pode ser que não. Até lá, Fossati terá uma Copa do Mundo inteira para refletir sobre o esquema tático que enfrentará o São Paulo pela Libertadores.
Apesar da raça e da briga imprimida pelo Inter até o último minuto contra o Estudiantes, a verdade é uma só: Fossati tem de rever seus conceitos. Apesar do treinador se achar um injustiçado, que vem sendo atacado constantemente pela imprensa, a prática dentro de campo vem mostrando algo aos bons observadores. A classificação do Colorado para a semifinal pode ser qualificada como providência divina, pura sorte ou semelhante. Porém, é a demonstração real de que o sistema tático adotado pode ser todos, menos um. Jamais com três zagueiros e nunca mais com apenas um atacante.
Desde que o mundo é mundo e o futebol existe, se discute qual seria o esquema vencedor. O futebol total da Laranja Mecânica? O WM? O losango no meio?! Enfim, não há teoria que vença a prática. Essa é a verdade absoluta. No entanto, sempre se deve levar em conta os jogadores que se dispõem em uma equipe. A partir das qualidades deles se monta um esquema vencedor. E o que ocorre com o Inter é justamente o contrário. Fossati empurra goela abaixo o trio defensivo. Assim iniciou a Libertadores contra o Emelec, que só foi batido após a entrada de Walter em campo e o desmanche do tal 3-5-2. O mesmo ocorreu quando, na final da Taça Fábio Koff, contra o Pelotas, os colorados eram surrados em pleno Beira-Rio. Bastou armar o 4-4-2 para que a virada aparecesse. E, mais recentemente, a derrota contra o Banfield, na Argentina, com apenas um avante.
O comandante vermelho insistiu no erro nesta quinta-feira. Voltou a testar o 3-6-1 e por pouco não se deu mal. Voltou atrás, chamou Walter do banco, armou um 4-4-2 e até mesmo um 4-3-3 para finalmente arrancar a classificação aos 43 do segundo tempo. Desta vez deu, da próxima pode ser que não. Até lá, Fossati terá uma Copa do Mundo inteira para refletir sobre o esquema tático que enfrentará o São Paulo pela Libertadores.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
E deu o futebol bonito da Molecada...
Foto: Miguel Schincariol (Lancepress)
Para quem acha que não, o Santos vem provando o contrário. Sim, o futebol bonito também vence! O trauma da Copa de 82 é o grande argumento do brasileiro, sempre aliado à conquista de 1994. Aliás, o próprio estilo gremista de jogo serve de exemplo. Estilo copeiro, guerreiro, raçudo. E, costumeiramente, a beleza plástica e os toques refinados são deixados de lado. Pois foram postos à prova novamente nesta quarta. E, para desespero dos gremistas, deu Santos.
O primeiro tempo terminado em 0 a 0 destoava totalmente da partida disputada no Olímpico na semana passada. O Tricolor marcava bem, segurava a habilidade santista. E quando as equipes desceram para o vestiário, todos apostavam na mão de Silas. Afinal de contas, os intervalos vêm fazendo bem ao Grêmio. Pois ocorreu justamente o contrário. Ganso, com uma patada de fora da área, Robinho, com um lençol em Victor, e Wesley, driblando o goleiro, encerraram o sonho do pentacampeonato da Copa do Brasil. Neste meio tempo, o Grêmio esboçou alguma reação através do zagueiro Rafael Marques, em falha de Felipe. Mas ficou por isso mesmo. É o ano dos "Meninos da Vila".
É de se lamentar que alguns jogadores tenham confundido raça com violência. E, realmente, este é um limiar que costuma enganar alguns atletas. Jonas trocando tapas e mais um punhado de gente enfiando a botina no adversário. Talvez por aí o Santos tenha levado a vaga. Driblou até os pontapés. Resta ao Grêmio reerguer a cabeça para enfrentar Brasileirão e Sul-Americana.
Para quem acha que não, o Santos vem provando o contrário. Sim, o futebol bonito também vence! O trauma da Copa de 82 é o grande argumento do brasileiro, sempre aliado à conquista de 1994. Aliás, o próprio estilo gremista de jogo serve de exemplo. Estilo copeiro, guerreiro, raçudo. E, costumeiramente, a beleza plástica e os toques refinados são deixados de lado. Pois foram postos à prova novamente nesta quarta. E, para desespero dos gremistas, deu Santos.
O primeiro tempo terminado em 0 a 0 destoava totalmente da partida disputada no Olímpico na semana passada. O Tricolor marcava bem, segurava a habilidade santista. E quando as equipes desceram para o vestiário, todos apostavam na mão de Silas. Afinal de contas, os intervalos vêm fazendo bem ao Grêmio. Pois ocorreu justamente o contrário. Ganso, com uma patada de fora da área, Robinho, com um lençol em Victor, e Wesley, driblando o goleiro, encerraram o sonho do pentacampeonato da Copa do Brasil. Neste meio tempo, o Grêmio esboçou alguma reação através do zagueiro Rafael Marques, em falha de Felipe. Mas ficou por isso mesmo. É o ano dos "Meninos da Vila".
É de se lamentar que alguns jogadores tenham confundido raça com violência. E, realmente, este é um limiar que costuma enganar alguns atletas. Jonas trocando tapas e mais um punhado de gente enfiando a botina no adversário. Talvez por aí o Santos tenha levado a vaga. Driblou até os pontapés. Resta ao Grêmio reerguer a cabeça para enfrentar Brasileirão e Sul-Americana.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Seguindo o exemplo do Papai
Foto: Arquivo Site do Inter
Ao que tudo indica, Fossati enviará o Inter em um 3-6-1 à Quilmes. O modelo de jogo apresentado contra o Banfield, há duas semanas, será o escolhido pelo comandante para decidir a vaga contra o Estudiantes nesta quinta-feira. E a proposta se esclarece não somente pelo treinamento desta segunda, às escuras, no Beira-Rio. Mas sim pela escalação que enfrentou o Goiás no domingo. Lembre, o planejamento era poupar os titulares para o meio da semana. E o que o técnico fez? Mandou Walter a campo. Ou seja, Alecsandro será o único avante na Argentina.
Porém, se o treinador levar em consideração o que Walter fez em Goiânia, desisitirá do esquema tático com apenas um atacante. O grande problema é que ele não viu nada, já que havia sido expulso. Poderia pelo menos ler e ouvir o que dizem os jornalistas. Mas Fossati declarou guerra à imprensa e, certamente, apostará nas suas próprias convicções. Contudo, mesmo que insista no tal 3-6-1, ainda Walter seria uma melhor opção.
Porém, se o treinador levar em consideração o que Walter fez em Goiânia, desisitirá do esquema tático com apenas um atacante. O grande problema é que ele não viu nada, já que havia sido expulso. Poderia pelo menos ler e ouvir o que dizem os jornalistas. Mas Fossati declarou guerra à imprensa e, certamente, apostará nas suas próprias convicções. Contudo, mesmo que insista no tal 3-6-1, ainda Walter seria uma melhor opção.
Mas, quem sabe, assim como fez Walter, Alecsandro não sinta a pressão? Correndo risco de ser sacado do time titular, não possa enfiar dois gols no Estudiantes? Bem que ele podia pedir uma dica ao mais novo papai do Beira-Rio.
domingo, 16 de maio de 2010
O futuro sempre reserva
Foto: Valdir Friolin (Zero Hora)
Inter e Grêmio vêm poupando seus titulares no Brasileirão. Já havia sido assim na semana passada e se repetiu neste domingo. Mas quem perde mais ao utilizar os reservas? Se analisarmos friamente, apontaremos o Tricolor. A derrota dentro de casa para o Corinthians deixa a equipe de Silas beirando a zona do rebaixamento com apenas um ponto somado (do empate em 0 a 0 na estreia contra o Atlético-GO). Já o Colorado arrancou uma vitória de virada contra o Goiás, mas que escancarou as deficiências do seu plantel. Houve poder de reação, mas nem tudo são flores. Contudo, é melhor do que o resultado da estreia, quando o Cruzeiro levou a melhor em pleno Beira-Rio. Na ocasião, Fossati e a direção foram alvo de críticas por pouparem praticamente todos os titulares e entregarem três pontos aos mineiros - concorrentes diretos ao título nacional. Agora, saem ilesos pelo sucesso do planejamento. Isso porque chegam ao duelo contra o Estudiantes, pela Libertadores, com os titulares descansados e renovados por uma vitória fora de casa.
Enquanto isso, do lado azul, os murmúrios se sobressaem em meio à torcida. E, pior que perder pontos, é que o técnico Silas ganha problemas para a Copa do Brasil - a prioridade do clube. Os ombros de Mário Fernandes incomodam mais que a derrota para o Corinthians. Ele acabou sendo afastado pelo departamento médico e consequentemente não enfrentará o Santos. Na semana passada, foi a vez de Neuton (o novo titular da lateral-esquerda) sentir lesão e virar desfalque.
Acontecimentos como estes realçam o porquê das poupanças de jogadores. Quando um titularíssimo desaba no gramado em uma partida nem tão importante, explica-se o desejo de cartolas e técnicos em escalar reservas. Sendo assim, mesmo que colorados e gremistas percam a paciência com equipes mistas, a escolha é compreensível. Ou vai dizer que você, torcedor, não quer que seus melhores atletas participem das decisões?!
Inter e Grêmio vêm poupando seus titulares no Brasileirão. Já havia sido assim na semana passada e se repetiu neste domingo. Mas quem perde mais ao utilizar os reservas? Se analisarmos friamente, apontaremos o Tricolor. A derrota dentro de casa para o Corinthians deixa a equipe de Silas beirando a zona do rebaixamento com apenas um ponto somado (do empate em 0 a 0 na estreia contra o Atlético-GO). Já o Colorado arrancou uma vitória de virada contra o Goiás, mas que escancarou as deficiências do seu plantel. Houve poder de reação, mas nem tudo são flores. Contudo, é melhor do que o resultado da estreia, quando o Cruzeiro levou a melhor em pleno Beira-Rio. Na ocasião, Fossati e a direção foram alvo de críticas por pouparem praticamente todos os titulares e entregarem três pontos aos mineiros - concorrentes diretos ao título nacional. Agora, saem ilesos pelo sucesso do planejamento. Isso porque chegam ao duelo contra o Estudiantes, pela Libertadores, com os titulares descansados e renovados por uma vitória fora de casa.
Enquanto isso, do lado azul, os murmúrios se sobressaem em meio à torcida. E, pior que perder pontos, é que o técnico Silas ganha problemas para a Copa do Brasil - a prioridade do clube. Os ombros de Mário Fernandes incomodam mais que a derrota para o Corinthians. Ele acabou sendo afastado pelo departamento médico e consequentemente não enfrentará o Santos. Na semana passada, foi a vez de Neuton (o novo titular da lateral-esquerda) sentir lesão e virar desfalque.
Acontecimentos como estes realçam o porquê das poupanças de jogadores. Quando um titularíssimo desaba no gramado em uma partida nem tão importante, explica-se o desejo de cartolas e técnicos em escalar reservas. Sendo assim, mesmo que colorados e gremistas percam a paciência com equipes mistas, a escolha é compreensível. Ou vai dizer que você, torcedor, não quer que seus melhores atletas participem das decisões?!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Tinga é um acerto de contas?
Foto: Site do Inter
O volante Tinga finalmente retornou ao Beira-Rio. Enfim, cumpriu a promessa de voltar às origens. Embora tenha sido revelado no estádio Olímpico, o "neguinho" da Restinga jamais escondeu seu coloradismo. E isso o torna um dos maiores exemplos de profissionais, porque mesmo vestindo a camisa do Grêmio, não poupou raça jamais. Prova disso são as inúmeras vitórias conquistadas em Grenais e o título da Copa do Brasil com o Tricolor em 2001. No entanto, no currículo de Tinga um feito pesa mais: a Libertadores de 2006. E, ainda por cima, foi dele o gol que deu o tão desejado título aos colorados!
Porém, o atleta volta com quatro anos a mais nas costas. Mesmo que esteja mais experiente e forte, as pernas podem não correr como antigamente. E isso é um temor que surge em alguns torcedores. Este Tinga será o mesmo de 2006? Recentemente, o Inter abriu as portas de seu novo museu - prova de que valoriza a própria história. Deu cargo na comissão para Clemer, importou Manga do Equador e ajudou Escurinho a enfrentar uma doença. Porém, na mesma corrente, repatriou Daniel Carvalho, Fabiano Eller e Bolívar, cogitou buscar Fernandão e promete ir atrás de Rafael Sóbis. Será que a direção quer remontar a equipe campeã da América?
Tal comportamento não costuma dar muito certo. O maior exemplo de todos é o rival Grêmio, que no início dos anos 2000 tentou montar uma grande equipe, trazendo de volta Paulo Nunes e alguns outros craques de anos anteriores. Acabou acumulando dívidas e um futebol defasado. E Tinga, com seus 32 anos, soma-se ao batalhão de jogadores "balzaquianos". Será que a idade vai pesar no vestiário colorado? Tomara que não. Talvez o retorno de Tinga seja apenas um acerto de contas com o passado, já que em 2006 o jogador deixou Porto Alegre com a faixa de campeão sul-americano e sem a medalha de campeão mundial.
Porém, o atleta volta com quatro anos a mais nas costas. Mesmo que esteja mais experiente e forte, as pernas podem não correr como antigamente. E isso é um temor que surge em alguns torcedores. Este Tinga será o mesmo de 2006? Recentemente, o Inter abriu as portas de seu novo museu - prova de que valoriza a própria história. Deu cargo na comissão para Clemer, importou Manga do Equador e ajudou Escurinho a enfrentar uma doença. Porém, na mesma corrente, repatriou Daniel Carvalho, Fabiano Eller e Bolívar, cogitou buscar Fernandão e promete ir atrás de Rafael Sóbis. Será que a direção quer remontar a equipe campeã da América?
Tal comportamento não costuma dar muito certo. O maior exemplo de todos é o rival Grêmio, que no início dos anos 2000 tentou montar uma grande equipe, trazendo de volta Paulo Nunes e alguns outros craques de anos anteriores. Acabou acumulando dívidas e um futebol defasado. E Tinga, com seus 32 anos, soma-se ao batalhão de jogadores "balzaquianos". Será que a idade vai pesar no vestiário colorado? Tomara que não. Talvez o retorno de Tinga seja apenas um acerto de contas com o passado, já que em 2006 o jogador deixou Porto Alegre com a faixa de campeão sul-americano e sem a medalha de campeão mundial.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Estudando o passado
Foto: Mauro Vieira (Clicesportes)
A vitória foi mínima, mas deveras importante. Ao bater o Estudiantes pelo placar mínimo, o Inter alcançou o compromisso desta noite: vencer de qualquer jeito o adversário. Porém, vale ressaltar que este é apenas o primeiro capítulo. Na semana que vem o duelo se repete na Argentina, em Quilmes.
Porém, instantes depois de Sorondo testar para o fundo das redes, aos 43 minutos do segundo tempo, voltei ao passado - mais precisamente a 2005. O inimigo também era argentino (o Boca Juniors), só que a copa era outra. Na Sul-Americana daquele ano, o Inter levou mais de 90 minutos para chegar à vitória. Já nos acréscimos da partida, Ceará bateu falta da direita, Sóbis desviou de cabeça para trás e Fernandão apareceu para escorar com o pé para o fundo das redes de Abbondanzieri. O Beira-Rio explodiu em delírio. No entanto, uma semana depois, os colorados cairam na Bombonera, com uma goleada de 4 a 1 nas costas.
Por isso, não dá para contar com a classificação desde já. O Inter precisa provar fora de casa que pode seguir na Libertadores. A missão é dificílima, talvez ainda mais do que esta de hoje. Afinal de contas, o Estudiantes é o atual campeão da América. Porém o próprio nome do rival pode sugerir a tarefa colorada: estudar o passado e não cometer os mesmos erros de cinco anos atrás.
Porém, instantes depois de Sorondo testar para o fundo das redes, aos 43 minutos do segundo tempo, voltei ao passado - mais precisamente a 2005. O inimigo também era argentino (o Boca Juniors), só que a copa era outra. Na Sul-Americana daquele ano, o Inter levou mais de 90 minutos para chegar à vitória. Já nos acréscimos da partida, Ceará bateu falta da direita, Sóbis desviou de cabeça para trás e Fernandão apareceu para escorar com o pé para o fundo das redes de Abbondanzieri. O Beira-Rio explodiu em delírio. No entanto, uma semana depois, os colorados cairam na Bombonera, com uma goleada de 4 a 1 nas costas.
Por isso, não dá para contar com a classificação desde já. O Inter precisa provar fora de casa que pode seguir na Libertadores. A missão é dificílima, talvez ainda mais do que esta de hoje. Afinal de contas, o Estudiantes é o atual campeão da América. Porém o próprio nome do rival pode sugerir a tarefa colorada: estudar o passado e não cometer os mesmos erros de cinco anos atrás.
O melhor jogo dos últimos tempos
Foto: Valdir Friolin (Clicesportes)
Terminado o jogaço entre Grêmio e Santos ontem, um amigo me perguntou: e agora, quem chega em vantagem para o segundo jogo? Olha, é difícil dizer. A vitória tricolor foi muito importante. Basta um empate na Vila Belmiro para que a classificação venha. Porém, os três gols santistas no Olímpico podem desequilibrar o confronto, já que os "meninos" agora atuarão dentro de casa. Por isso é muito difícil apontar um favorito. O próprio jogo de ontem mostrou que as surpresas poderão acontecer. Ou vai dizer que você imaginava uma loucura daquelas?
Antes da bola rolar, apostei numa vitória gremista por 3 a 1. Mas daí, quando o Santos abriu uma vantagem de 2 a 0, sentenciei a derrocada da equipe gaúcha. Porém, trata-se do Imortal. Com o calor da torcida, a fragilidade defensiva dos paulistas no segundo tempo e o potencial do goleador Borges, o Grêmio virou o placar. Algo praticamente sobrenatural. Com 30 minutos de jogo, vencia por 4 a 2. Era um placar totalmente tranquilo para ir ao litoral de Santos. Contudo, Robinho tratou de equilibrar as coisas. No fim, a diferença de apenas um gol não deixa Silas descansar. A batalha apenas começou.
Agora, com certeza, podemos classificar o espetáculo de ontem como "o melhor jogo do ano de 2010" (ou quem sabe até mesmo da década!). Mas tudo ainda depende do jogo de volta. Será que teremos outro jogaço? Tudo indica!
Terminado o jogaço entre Grêmio e Santos ontem, um amigo me perguntou: e agora, quem chega em vantagem para o segundo jogo? Olha, é difícil dizer. A vitória tricolor foi muito importante. Basta um empate na Vila Belmiro para que a classificação venha. Porém, os três gols santistas no Olímpico podem desequilibrar o confronto, já que os "meninos" agora atuarão dentro de casa. Por isso é muito difícil apontar um favorito. O próprio jogo de ontem mostrou que as surpresas poderão acontecer. Ou vai dizer que você imaginava uma loucura daquelas?
Antes da bola rolar, apostei numa vitória gremista por 3 a 1. Mas daí, quando o Santos abriu uma vantagem de 2 a 0, sentenciei a derrocada da equipe gaúcha. Porém, trata-se do Imortal. Com o calor da torcida, a fragilidade defensiva dos paulistas no segundo tempo e o potencial do goleador Borges, o Grêmio virou o placar. Algo praticamente sobrenatural. Com 30 minutos de jogo, vencia por 4 a 2. Era um placar totalmente tranquilo para ir ao litoral de Santos. Contudo, Robinho tratou de equilibrar as coisas. No fim, a diferença de apenas um gol não deixa Silas descansar. A batalha apenas começou.
Agora, com certeza, podemos classificar o espetáculo de ontem como "o melhor jogo do ano de 2010" (ou quem sabe até mesmo da década!). Mas tudo ainda depende do jogo de volta. Será que teremos outro jogaço? Tudo indica!
terça-feira, 11 de maio de 2010
Injustiças na Seleção
Foto: Site Grêmio
Dunga finalmente convocou os 23 que defenderão o país na Copa do Mundo. O Brasil parou. Futebol é mais importante que eleições presidenciais por aqui! E, desta maneira, o chamado dos jogadores mobilizou a população inteira, se transformando no assunto do dia. Mas afinal de contas, Dunga errou ou acertou? Na verdade, essa resposta só virá em julho, com o desfecho do torneio. A única coisa que podemos fazer é palpitar sobre a lista dos selecionados.
Eu, por exemplo, não convocaria o goleiro Doni, o volante Josué e o meia Júlio Baptista. No entanto, eles fazem parte dos "parâmteros Dunga". Estiveram com o treinador na Copa América, lá no início da jornada, comendo o pão que o diabo amassou. Seria muita ingratidão o comandante esquecê-los agora, na hora boa. Não chamaria Ronaldinho, Neymar e Ganso, como manda o clamor social. Lembraria da dupla Gre-Nal. Sim, pois se houve injustiça nesta convocação, foi com os jogadores de Grêmio e Inter.
O arqueiro Victor, visivelmente abatido nesta terça no estádio Olímpico, sentiu e muito a escolha de Dunga. O jovem Sandro, por sua vez, tem a possibilidade de sonhar por mais um tempo, já que foi relacionado para uma segunda lista. E, sinceramente, ele me parece uma opção mais sensata para a reserva de Gilberto Silva. E não Kléberson e Josué (ou um, ou outro).
No entanto, Dunga também teve os seus acertos. Não chamar Adriano foi um grande exemplo do comprometimento que ele exige de seus jogadores. E, claro, o próprio grupo foi uma construção do técnico. Jogadores como Júlio César, Maicon e Luís Fabiano só receberam essa carga de confiança a partir da "Era Dunga". Então, até mesmo por isso, como o próprio comandante pediu, torceremos todos pelo sucesso da Seleção Brasileira - independente de quem foi.
Eu, por exemplo, não convocaria o goleiro Doni, o volante Josué e o meia Júlio Baptista. No entanto, eles fazem parte dos "parâmteros Dunga". Estiveram com o treinador na Copa América, lá no início da jornada, comendo o pão que o diabo amassou. Seria muita ingratidão o comandante esquecê-los agora, na hora boa. Não chamaria Ronaldinho, Neymar e Ganso, como manda o clamor social. Lembraria da dupla Gre-Nal. Sim, pois se houve injustiça nesta convocação, foi com os jogadores de Grêmio e Inter.
O arqueiro Victor, visivelmente abatido nesta terça no estádio Olímpico, sentiu e muito a escolha de Dunga. O jovem Sandro, por sua vez, tem a possibilidade de sonhar por mais um tempo, já que foi relacionado para uma segunda lista. E, sinceramente, ele me parece uma opção mais sensata para a reserva de Gilberto Silva. E não Kléberson e Josué (ou um, ou outro).
No entanto, Dunga também teve os seus acertos. Não chamar Adriano foi um grande exemplo do comprometimento que ele exige de seus jogadores. E, claro, o próprio grupo foi uma construção do técnico. Jogadores como Júlio César, Maicon e Luís Fabiano só receberam essa carga de confiança a partir da "Era Dunga". Então, até mesmo por isso, como o próprio comandante pediu, torceremos todos pelo sucesso da Seleção Brasileira - independente de quem foi.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Agora o bicho pega
Foto: Site do Inter
Foi uma excelente partida. Segura defensivamente e competente no ataque. Aliás, finalmente os avantes do Inter tiveram seu desjejum. E, assim, o Colorado bateu o Banfield e passou adiante na Libertadores da América. O resultado foi justo (pelo apresentado dentro de campo e também pela quantidade de gols necessárias ter sido exatamente à alcançada). Porém, as brincadeiras param por aqui. Passada esta quinta-feira, o Inter deve levar a coisa mais a sério.
Depois de superar o adversário desta noite, os comandados de Jorge Fossati terão pela frente o Estudiantes - nada mais, nada menos do que o atual campeão sul-americano. É bem verdade que na Sul-Americana a história foi positiva os gaúchos. Mas, de lá pra cá muita coisa mudou. E, convenhamos, a favor dos argentinos. Além do mais, o Internacional não pode dar chances para o azar. Tivesse de reverter o resultado de hoje diante de um Estudiantes, o processo poderia ser outro.
Mas Porto Alegre passará por testes pesados na próxima semana. Na quarta-feira, é a vez do Santos de Robinho desembarcar no estádio Olímpico, para enfrentar o Grêmio pelas semifinais da Copa do Brasil. Um dia depois, Verón e Cia. estarão descendo no Beira-Rio para combater diante do Inter. Na outra semana os confrontos se repetem, porém em São Paulo e na Argentina, respectivamente. Será uma prova de fogo para os nervos de aço da dupla Gre-Nal.
Foi uma excelente partida. Segura defensivamente e competente no ataque. Aliás, finalmente os avantes do Inter tiveram seu desjejum. E, assim, o Colorado bateu o Banfield e passou adiante na Libertadores da América. O resultado foi justo (pelo apresentado dentro de campo e também pela quantidade de gols necessárias ter sido exatamente à alcançada). Porém, as brincadeiras param por aqui. Passada esta quinta-feira, o Inter deve levar a coisa mais a sério.
Depois de superar o adversário desta noite, os comandados de Jorge Fossati terão pela frente o Estudiantes - nada mais, nada menos do que o atual campeão sul-americano. É bem verdade que na Sul-Americana a história foi positiva os gaúchos. Mas, de lá pra cá muita coisa mudou. E, convenhamos, a favor dos argentinos. Além do mais, o Internacional não pode dar chances para o azar. Tivesse de reverter o resultado de hoje diante de um Estudiantes, o processo poderia ser outro.
Mas Porto Alegre passará por testes pesados na próxima semana. Na quarta-feira, é a vez do Santos de Robinho desembarcar no estádio Olímpico, para enfrentar o Grêmio pelas semifinais da Copa do Brasil. Um dia depois, Verón e Cia. estarão descendo no Beira-Rio para combater diante do Inter. Na outra semana os confrontos se repetem, porém em São Paulo e na Argentina, respectivamente. Será uma prova de fogo para os nervos de aço da dupla Gre-Nal.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Copa dos Campeões
Quem disse que a Copa dos Campeões não existe mais no nosso país? Aliás, eu sempre defendi a tese de ter um campeonato que reunisse somente os campeões estaduais. Pois meu desejo se realizou. Ao eliminar o Fluminense e se classificar para a semifinal da Copa do Brasil, o Grêmio brigará pelo caneco com mais três clubes - todos recentes campeões em seus Estados. Muitos dizem que vencer o Gauchão é pouco. Sendo assim, transporte o pensamento para as outras regiões e terás a mesma sentença. Seja no Sul, Centro-Oeste, Sudeste ou Nordeste, todos sonham com uma conquista a nível nacional. No caso do Grêmio, o pentacampeonato da Copa do Brasil.
Atlético-GO, Vitória e Santos são os concorrentes. Qual deles pode atrapalhar os planos do Tricolor? Poderíamos analisar pelas conquistas regionais. No caso do rubro-negro de Goiás, o título veio em cima do inexpressivo Santa Helena. Da mesma maneira, os santistas bateram o Santo André (com algum sofrimento, é bem verdade). Já os baianos passaram pelos rivais, no clássico Ba-Vi.
Considerando assim, seria o Grêmio o mais forte entre todos? Sim, pois superou o Internacional com uma vitória convincente no Beira-Rio. E, depois de comemorar o caneco apesar de uma derrota, desbancou o Fluminense de Muricy Ramalho. Será que os garotos da Vila serão páreo para os comandados de Silas. Bom, este será o primeiro capítulo da nova Copa dos Campeões.
Atlético-GO, Vitória e Santos são os concorrentes. Qual deles pode atrapalhar os planos do Tricolor? Poderíamos analisar pelas conquistas regionais. No caso do rubro-negro de Goiás, o título veio em cima do inexpressivo Santa Helena. Da mesma maneira, os santistas bateram o Santo André (com algum sofrimento, é bem verdade). Já os baianos passaram pelos rivais, no clássico Ba-Vi.
Considerando assim, seria o Grêmio o mais forte entre todos? Sim, pois superou o Internacional com uma vitória convincente no Beira-Rio. E, depois de comemorar o caneco apesar de uma derrota, desbancou o Fluminense de Muricy Ramalho. Será que os garotos da Vila serão páreo para os comandados de Silas. Bom, este será o primeiro capítulo da nova Copa dos Campeões.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Torre de Babel
Foto: Site do Inter
No início do ano, ainda na pré-temporada realizada em Bento Gonçalves, se chamava a atenção para a nova língua que invadia o terreno colorado. Com a chegada do treinador uruguaio Jorge Fossati, mais os auxiliares conterrâneos, os treinamentos do Inter te transportavam para Montevidéu, Buenos Aires, enfim. Era um ar diferente. A eles, se acrescentavam os argentinos D'Alessandro e Guiñazu, e os uruguaios Sorondo e Bruno Silva. Todos diziam não haver problemas na comunicação. Até porque, grande parte do elenco já havia rodado por países de língua espanhola, como Wilson Mathias, vindo do México, e Edu e Fabiano Eller da Espanha. Para alguns, a língua ainda seria um acréscimo, considerando que o clube disputaria uma Libertadores da América.
Pois agora, depois de ver o rival campeão gaúcho e capengar no certame continental, as informações da grande mídia dão conta de que o problema do Inter é a comunicação. A queda de rendimento no segundo tempo das partidas (e outras "cositas más") foram atribuídas às falhas no entendimento dos jogadores com o preparador físico Alejandro Valenzuela. O próprio Valenzuela - um dos homens de confiança de Fossati - tratou de pôr panos quentes na conversa. Desmentiu esse possível ruído na comunicação.
Na verdade, este é apenas um dos problemas do Colorado. Acontece que, aos poucos, diretoria e torcedores se dão conta de que a contratação de um técnico estrangeiro não foi uma boa escolha. Desde que chegou ao Beira-Rio, Fossati só reclamou. Das entrevistas coletivas diariamente, do calendário, da torcida e das críticas em si. Por outro lado, os vermelhos também não estão tão contentes assim com o comandante. As mudanças no esquema tático, os treinos fechados, a insistência com alguns nomes, entre outras broncas. Agora, uma pergunta que fica no ar: e os jogadores? Será que eles estão satisfeitos com o trabalho do treinador? Se a resposta for não, Valenzuela nenhum pode impedir a queda de rendimento nos segundos tempos. É a verdadeira Torre de Babel instalada no Beira-Rio. Ninguém fala a mesma língua.
Pois agora, depois de ver o rival campeão gaúcho e capengar no certame continental, as informações da grande mídia dão conta de que o problema do Inter é a comunicação. A queda de rendimento no segundo tempo das partidas (e outras "cositas más") foram atribuídas às falhas no entendimento dos jogadores com o preparador físico Alejandro Valenzuela. O próprio Valenzuela - um dos homens de confiança de Fossati - tratou de pôr panos quentes na conversa. Desmentiu esse possível ruído na comunicação.
Na verdade, este é apenas um dos problemas do Colorado. Acontece que, aos poucos, diretoria e torcedores se dão conta de que a contratação de um técnico estrangeiro não foi uma boa escolha. Desde que chegou ao Beira-Rio, Fossati só reclamou. Das entrevistas coletivas diariamente, do calendário, da torcida e das críticas em si. Por outro lado, os vermelhos também não estão tão contentes assim com o comandante. As mudanças no esquema tático, os treinos fechados, a insistência com alguns nomes, entre outras broncas. Agora, uma pergunta que fica no ar: e os jogadores? Será que eles estão satisfeitos com o trabalho do treinador? Se a resposta for não, Valenzuela nenhum pode impedir a queda de rendimento nos segundos tempos. É a verdadeira Torre de Babel instalada no Beira-Rio. Ninguém fala a mesma língua.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Seleção do Gauchão 2010
Assisti à festa de premiação do Campeonato Gaúcho 2010 e terminei perplexo. Dos onze jogadores que formaram a "Seleção" do certame, oito eram do Grêmio. Só três, mais o técnico, foram de outros clubes. E, pasme, nenhum do Internacional. Só duas coisas explicam este fato. Na verdade, somente um fator explica tudo! A eleição levou em consideração votos de internautas que visitaram o site da Federação Gaúcha de Futebol (FGF). Ou melhor, torcenautas.
Garanto, foram poucos os que realmente escolheram àqueles que atletas que se destacaram de verdade. Todos, embalados pelo título do Tricolor, selecionaram apenas os jogadores gremistas. Ou seja, se levaram pela paixão. Por isso mesmo se explica a ausência de atletas colorados na lista dos melhores. Sim, pois o torcedor que não viu o seu time campeão ontem sequer teve a preocupação de votar nos melhores. E assim, o Inter ficou sem ninguém. Foram eleitos: Victor (Grêmio); Edilson (Grêmio), Mário Fernandes (Grêmio), Rodrigo (Grêmio) e Paulinho (Novo Hamburgo); Itaqui (Caxias), Adílson (Grêmio), Douglas (Grêmio) e Guilherme (São José); Borges (Grêmio) e Jonas (Grêmio). Técnico: Gilmar Iser.
Já a minha Seleção do Gauchão seria assim:
Marcelo Pitol (Ypiranga): Convenhamos, Victor não fez o seu melhor campeonato - o que não tira em nada o seu brilho. Já o arqueiro do Ypiranga desbancou o forte Caxias em disputa de pênaltis e protagonizou defesas que o deixam com a camisa 1 entre os selecionáveis.
Nei (Inter): Não tivemos grandes destaques na lateral-direita neste ano. Mário Fernandes poderia ter sido o dono da camisa 2, mas terminou na zaga - que é o seu lugar de origem. Mas Nei me agradou (mais que Edílson, por exemplo).
Borges (Grêmio): O melhor centroavante do país na atualidade. Só não foi mais atuante por causa de uma lesão muscular.
Garanto, foram poucos os que realmente escolheram àqueles que atletas que se destacaram de verdade. Todos, embalados pelo título do Tricolor, selecionaram apenas os jogadores gremistas. Ou seja, se levaram pela paixão. Por isso mesmo se explica a ausência de atletas colorados na lista dos melhores. Sim, pois o torcedor que não viu o seu time campeão ontem sequer teve a preocupação de votar nos melhores. E assim, o Inter ficou sem ninguém. Foram eleitos: Victor (Grêmio); Edilson (Grêmio), Mário Fernandes (Grêmio), Rodrigo (Grêmio) e Paulinho (Novo Hamburgo); Itaqui (Caxias), Adílson (Grêmio), Douglas (Grêmio) e Guilherme (São José); Borges (Grêmio) e Jonas (Grêmio). Técnico: Gilmar Iser.
Já a minha Seleção do Gauchão seria assim:
Marcelo Pitol (Ypiranga): Convenhamos, Victor não fez o seu melhor campeonato - o que não tira em nada o seu brilho. Já o arqueiro do Ypiranga desbancou o forte Caxias em disputa de pênaltis e protagonizou defesas que o deixam com a camisa 1 entre os selecionáveis.
Nei (Inter): Não tivemos grandes destaques na lateral-direita neste ano. Mário Fernandes poderia ter sido o dono da camisa 2, mas terminou na zaga - que é o seu lugar de origem. Mas Nei me agradou (mais que Edílson, por exemplo).
Mário Fernandes (Grêmio): Excelente achado do Grêmio! Tanto como lateral ou zagueiro, o jovem promete muito (até para os cofres do clube).
Anderson Bill (Caxias): Comandou a defesa grená que conquistou o título do Interior. Aliás, mesmo desclassificado nas quartas-de-final, o Caxias só perdeu um jogo - o que mostra o poderío de sua zaga.
Anderson Bill (Caxias): Comandou a defesa grená que conquistou o título do Interior. Aliás, mesmo desclassificado nas quartas-de-final, o Caxias só perdeu um jogo - o que mostra o poderío de sua zaga.
Paulinho (Novo Hamburgo): Foi a grande revelação do certame. Conseguiu se destacar entre um elenco que tinha Rodrigo Mendes, Michel e Kempes.
Gavião (Pelotas): Liderou a sensação do segundo turno, que eliminou o Grêmio (futuro campeão) e quase desbancou o Colorado em pleno Beira-Rio.
Jefferson (São José): Goleador do campeonato, merece lugar no time. Superou outros nomes mais famosos, como Borges, Jonas e Alecsandro.
Jonas (Grêmio): Iniciou o certame como reserva e terminou como xodó da torcida. Até o seu contrato foi renovado!
Borges (Grêmio): O melhor centroavante do país na atualidade. Só não foi mais atuante por causa de uma lesão muscular.
Julinho Camargo (Caxias): Embora não tenha chegado às finais, montou uma bela equipe apenas com indicações suas. Tem muito futuro.
domingo, 2 de maio de 2010
A taça está no formigueiro
Foto: Fernando Gomes (Clicesportes)
Quem já não escutou a famosa fábula da cigarra e da formiguinha? Enquanto uma queria festas e se gabava da vida fácil, a outra abaixava a cabeça e trabalhava. No inverno, a formiga estava abrigada e protegida do frio. A cigarra, que não se preocupou com o futuro, acabou invejando a outra. E assim aconteceu no futebol gaúcho. Terminou hoje a fábula da dupla Gre-Nal, tendo o clube tricolor como a formiguinha trabalhadora.
O Inter bem que se esforçou para estragar a festa alheia. Venceu por 1 a 0 dentro do estádio Olímpico. Mas, o Grêmio já havia construído este título no decorrer do certame. Não só na vitória de 2 a 0 no Beira-Rio, na semana passada. Merece por ter levado o campeonato a sério desde o início, escalando titulares sempre e trabalhando dia após dia. Além disso, falando pouco.
Por isso, não me espanta que a taça repouse no formigueiro, ou melhor, no Olímpico. Que siga assim, para poder alcançar mais altos objetivos como Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Brasileirão. Já ao Colorado, resta observar e aprender. Ou melhor, relembrar como fizeram em anos anteriores.
Quem já não escutou a famosa fábula da cigarra e da formiguinha? Enquanto uma queria festas e se gabava da vida fácil, a outra abaixava a cabeça e trabalhava. No inverno, a formiga estava abrigada e protegida do frio. A cigarra, que não se preocupou com o futuro, acabou invejando a outra. E assim aconteceu no futebol gaúcho. Terminou hoje a fábula da dupla Gre-Nal, tendo o clube tricolor como a formiguinha trabalhadora.
O Inter bem que se esforçou para estragar a festa alheia. Venceu por 1 a 0 dentro do estádio Olímpico. Mas, o Grêmio já havia construído este título no decorrer do certame. Não só na vitória de 2 a 0 no Beira-Rio, na semana passada. Merece por ter levado o campeonato a sério desde o início, escalando titulares sempre e trabalhando dia após dia. Além disso, falando pouco.
Por isso, não me espanta que a taça repouse no formigueiro, ou melhor, no Olímpico. Que siga assim, para poder alcançar mais altos objetivos como Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Brasileirão. Já ao Colorado, resta observar e aprender. Ou melhor, relembrar como fizeram em anos anteriores.
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