Foto: www.gremiolibertador.blogspot.com
Já não aguento mais ouvir falar em Felipão no Inter. Não que eu seja um dos adeptos do amor eterno de Scolari para com o Grêmio, mas é muita boataria por nada. O próprio Fernando Carvalho deu algumas risadas na coletiva dada logo após a demissão de Jorge Fossati. Afinal de contas, quem não gostaria de tê-lo no comando técnico de sua equipe? Títulos sul-americanos por Grêmio e Palmeiras, nacionais pelo mesmo Tricolor e até mesmo pelo Criciúma e até mesmo uma Copa do Mundo com a Seleção Brasileira. Um currículo de respeito, mas um salário mega salgado.
Aliás, no ano passado, quando o Grêmio demitiu Celso Roth em meio à Libertadores da América, alguns chegaram a cogitar o possível retorno de Luiz Felipe. Enquanto tantos clamavam por Renato Portaluppi, outros foram mais além. No final das contas, ele ficou pelo Uzbequistão mesmo e Paulo Autuori foi o nome escolhido pelo clube azul. Agora, Felipão está sem clube novamente - o que contribui para o sonho de alguns colorados. Contudo, assim como o Internacional, clubes de todo o mundo, seleções nacionais e até mesmo o Palmeiras, aqui no Brasil, gostariam de contar com o profissional debaixo da casamata.
Mas será que realmente valeria à pena? Será que teriam como pagar a conta? Imagine você o esforço da diretoria para conseguir desembolsar o valor mensal que Felipão merece. Projetos com sócios, venda de jogadores e tantas outras práticas para arrecadar fundos (e que poderiam acabar prejudicando o planejamento dentro de campo). Por isso, é melhor colocar os pés no chão. Ou o Inter, como instituição, acabará pagando a conta pesada no futuro.
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