sexta-feira, 9 de julho de 2010

Goleiro Bruno é um exemplo

Foto: Divulgação (Polícia Civil)

De uma hora para outra, em plena Copa do Mundo, os noticiários esportivos viraram policiais. O possível envolvimento do goleiro Bruno, do Flamengo, em um assassinato, colocou um atleta com potencial enorme atrás das grades, chocou o mundo futebolístico e deixou a maior torcida do Brasil sem mais um ídolo. Aliás, o clube carioca parece ter imã para jogadores problemáticos. Antes de Bruno, Adriano e Vágner Love já haviam frequentado delegacias policiais - mas, é claro, o caso do arqueiro extrapola no quesito gravidade. E, para quem pensa que este fato não afeta os demais clubes do país, se engana. Os respingos alcançam até mesmo o Rio Grande do Sul. Com a suspensão do contrato de Bruno, o Flamengo entrou no mercado atrás de outro camisa 1. De pronto, virou os olhos para o Internacional - que hoje consta com três arqueiros de qualidade: Abbondanzieri, Renan e Lauro. Sendo assim, o último está sendo visado para defender a meta rubro-negra.

Aliás, o próprio Inter deve ficar atento a este tipo de situação em que se envolveu o Flamengo. Jogadores problemáticos veem frequentando o vestiário do Beira-Rio com frequência nos últimos anos. Quem não lembra do jovem meia Roger ou do clássico Didi "Facada"? O mais recente deles, inclusive, está de malas prontas. Walter acertou hoje a sua transferência para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Sinceramente, é um ótimo negócio para o clube gaúcho, que lucrará 3,5 milhões de euros com a venda do atacante e, ainda por cima, se livra de uma bomba-relógio prestes a explodir.

Com os altos salários do mundo do futebol e a falta de estrutura familiar dos esportistas atuais, problemas como estes se tornam mais frequentes. É incrível como alguns jogadores conseguem jogar suas carreiras no lixo! No caso Bruno, por exemplo, se fala que ele estava sendo sondado para vestir a camisa do Milan, da Itália - o que aumentaria suas chances de chegar à Seleção Brasileira em 2014. A vida de Walter não chegou à mesma dramacidade do goleiro, mas merece um cuidado, ou irá se perder pelo mau comportamento do atleta. Bruno, infelizmente, é um exemplo - mas que não deve ser seguido.

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