Foto: Arquivo Sportv
O técnico do Grêmio deve ter comemorado quando Iker Casillas levantou a taça da Copa do Mundo. Eu não tenho dúvidas de que ele torceu pela Espanha durante a competição na África do Sul. Baseio minha tese no próprio time que ele comanda. Não porque o Tricolor está jogando um futebol vistoso como o da Fúria. Não, isso não! Muito pelo contrário! E é exatamente por aí que explico a observação.
Enquanto todos os treinadores empregados do Brasil utilizavam a intertemporada de junho e julho para aprimorar suas equipes, Silas estava sentado em frente à TV com um pote de pipocas. No Beira-Rio, por exemplo, o execrado Celso Roth fez os colorados suarem e ainda chegou a declarar que a Copa do Mundo, pra ele, era a Libertadores. Mas Silas preferiu disputar um torneio amistoso em Santa Catarina, onde os jogos aconteciam só pela noite. Durante a tarde, os olhos estavam voltados para a África.
Pois agora, que a Copa terminou, Silas percebeu que deu uma de cigarra: resolveu cantar, ao invés de trabalhar. Os times se arrumaram e o Grêmio desmoronou. Todas as boas impressões deixadas com o título gaúcho e a boa campanha na Copa do Brasil caíram por terra. Mário virou reserva, Edílson foi supervalorizado e Maylson esquecido. Então, quando se deu conta que perdeu tempo, Silas tentou voltar atrás. Fechou o treino desta terça para armar o time que enfrenta o Vasco amanhã. Vai, quem sabe, imaginar que Hugo pode ser Iniesta e Jonas, o David Villa. No entanto, ele esquece que a Espanha campeã mundial tinha como base o time do Barcelona, e não o Avaí. Por aí, a cabeça do comandante entra na guilhotina.
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