quarta-feira, 18 de abril de 2012

Grama sintética custa caro

O jogo desta quinta-feira pode ser encarado por alguns como simples cumprimento de tabela, menos pelo Internacional. Tendo em vista a fragilidade do Juan Aurich, os colorados podem temer muito mais as dificuldades do campo (grama sintética). Eu diria que este é o principal adversário, mas já para a próxima fase da Libertadores. Sim, o Inter está nas oitavas de final. Ou alguém acredita que o The Strongest possa fazer o crime no Santos em plena Vila Belmiro?

Agora, o estádio Elías Aguirre promete atrapalhar a vida vermelha. A maior preocupação do departamento médico do clube gaúcho é voltar do Peru com lesionados. Já no treinamento na PUCRS, em Porto Alegre, alguns jogadores queixaram-se de dores nas costas. A situação foi relatada pelo coordenador de preparação física Élio Carravetta, em entrevista à Rádio GRENAL (780 AM / 101.9 FM). Segundo ele, só por isso pode se explicar a situação de reserva para Guiñazu, pois o gringo está clinicamente curado! E Dagoberto, mesmo não tendo 100% de condições, poderia ao menos entrar no segundo tempo. Mas, para isso, o jogo deveria ser em um gramado melhor, como no Beira-Rio, por exemplo.

O problema é que, apesar do caráter decisivo que gira em torno do confronto contra os peruanos, a Libertadores continuará para os colorados. Aliás, dá para imaginar as dificuldades imensas que a tabela desenha para o time de Dorival Júnior. Cometi o sacrilégio do repórter que é palpitar sobre o futuro, e previ os seguintes cruzamentos: em caso de vitória, Inter enfrentaria o Vélez (ARG); se empatar, o adversário seria o Corinthians; e com derrota, viria o Fluminense. Alguém gostaria de perder Guiñazu ou Dagoberto para estes confrontos? Então, Carravetta está certo.

Ouça a entrevista de Élio Carravetta à Rádio GRENAL
 

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