domingo, 1 de abril de 2012

O placar é magro

Neste domingo, entre um olhar e outro, divido em duas televisões, acompanhei as partidas da dupla Gre-Nal pelo Gauchão. No Beira-Rio, o Internacional venceu o Canoas por 1 a 0. Mesmo placar na Boca do Lobo, com vitória do Pelotas sobre o Grêmio. Tarde de placares magros. Aliás, eu diria que a magreza ficou em segundo plano ao analisar o peso de outros dois jogadores: Diogo Rincón e Claiton.

A dupla, que já ergueu junta a taça de campeão gaúcho de 2002, com a camisa colorada, esteve do lado do interior neste final de semana. Claiton, com seus 34 anos, depois de rodar por Flamengo, Atlético-PR e futebol japonês vestiu a camisa pelotense nesta temporada. Já Rincón, com 31, que chegou a ser anunciado pelo próprio Pelotas no início da carreira, agora trajava a camisa justa do Canoas. Ambos são uma demonstração de como não fazer futebol fora da Capital. Passou o tempo em que os clubes de fora de Porto Alegre buscavam medalhões, beirando a aposentadoria, para se dar bem no certame. Experiência têm de sobra, mas o futebol de longe não é mais o mesmo!

A idade, aliás, nem é o mais importante nesta análise. Até porque o zagueiro Índio, mais velho que os dois, continua atuando em alto nível. Acontece que, no mundo do esporte, o físico é primordial. Aquele que não cuida do seu corpo, paga logo ali adiante. É uma pena ver jogadores, que tanto empolgaram a torcida colorada em tempos idos, apagarem-se aos poucos nos bancos de reservas do Gauchão.

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