Agora, veja bem: a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul não sediará jogos da Libertadores da América. Quem mais utiliza o estádio são estudantes do curso de Educação Física, portanto não há como se criticar a instalação de um gramado sintético no local. No entanto, não há como entender que se permita uma partida oficial de futebol acontecer nestas condições. Aliás, para quem não sabe, o estádio Elías Aguirre perdeu a chancela da Fifa em 2009, pela precariedade do piso. Mas coerência não parece o forte da Conmebol.
Em 2005, o Atlético-PR foi impedido de atuar na sua belíssima Arena da Baixada, porque o local não tinha capacidade de 40 mil pessoas, exigido para uma final de Libertadores. Assim, o duelo contra o São Paulo teve de ser realizado no Beira-Rio. O mesmo aconteceu com o Santos, em 2011, que foi parar no Pacaembu. Ano passado também, o Grêmio teve de fazer uma ‘operação militar’ para chegar à longínqua Huánaco, no Peru, para jogar contra o León. Tudo porque a cidade não tinha um aeroporto capacitado para receber aviões de grande porte. Agora, jogar futebol em um carpete pode? É, Conmebol, está na hora da senhora rever seus conceitos!
Ouça a entrevista do coordenador da PUCRS à Rádio GRENAL
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