Prestes a entrar no mês de dezembro, reta final do Campeonato Brasileiro e cinco equipes brigam pelo título nacional. Do lado de baixo da tabela, muita emoção também. O Sport Recife ainda ontem assinou o seu atestado de óbito. Ainda restam Náutico, Santo André, Fluminense, Botafogo e Coritiba, que persistem na briga contra a maré. Porém, no rodapé do território brasileiro, neutralidade total. O Grêmio não tem mais chances de nada. Daqui para frente apenas cumpre tabela e, ainda por cima, pode estragar a festa de alguns clubes. Já o Colorado, ladra, ladra e ladra. Mas faz um bom tempo que não morde. Aliás, infelizmente, as últimas manchetes da dupla Gre-Nal falam sobre os treinadores. No Grêmio, Autuori se foi e Rospide assume. No Inter, Mário Sérgio veste a boina de Che Guevara e inicia a revolução.
Para quem não sabe, Ernesto Guevara de la Serna (mais conhecido por Che Guevara), era argentino, natural de Rosário. Estudante de medicina, prestes a se formar, Guevara abandonou a faculdade aos 23 anos para viajar pela América Latina em sua motocicleta. Começou como um visitante curioso, conhecendo as belas paisagens da encosta andina e mergulhando fundo nas mazelas do continente. Começou assim e terminou como um revolucionário, vinculado a guerrilhas armadas na Guatemala e principalmente Cuba. Depois de tudo, acabaria assassinado por lutar contra tudo e contra todos, muitas vezes sem nem mesmo planejar, apenas agir por instinto.
Pois agora, passados 42 anos da execução de Che, Mário Sérgio tenta rumar pelo mesmo caminho da Revolução Cubano. Ele que, carioca de nascença, abandonou as praias do Rio de Janeiro para vivenciar os costumes gaúchos no final dos anos 70 e início dos 80. E justamente aqui, construiu uma imagem vitotiosa de futebolista, tanto com a camisa do Inter quanto com a do Grêmio, conquistando o Brasil e o Mundo. Agora, cego pelo instinto, Mário quer vingança. Em entrevista coletiva concedida no Beira-Rio, ele parte em fúria contra a imprensa, disparando que a mídia tem o costume de surrar os treinadores. Mário quer vingar as críticas contra Muricy, Abel, Gallo e Tite - os seus antecessores. E para ele, se os jornalistas não estão contentes com o futebol apresentado pelo Colorado é "guerra"!
O grande problema em tudo isso é que Mário Sérgio não consegue calar a crítica com ações. Prefere vociferar. Fecha treinos, se cala diante de perguntas e clama a revolução. Esquece que se o Inter simplesmente jogasse bola, nada disso seria preciso. Poderia nem estar mais na briga pelo título, simplesmente classificar-se entre os quatro que vão a Libertadores, que a torcida já estaria grata. Mas com as imprópéries, Mário briga com a imprensa, se afasta do torcedor e fica longe do seu próprio sonho: repetir os planos de Che Guevara e unificar a América Latina. Afinal de contas, com o andar da carruagem, Mário Sérgio não estará no cargo em 2010 para grafar seu nome como um dos Libertadores da América.
Para quem não sabe, Ernesto Guevara de la Serna (mais conhecido por Che Guevara), era argentino, natural de Rosário. Estudante de medicina, prestes a se formar, Guevara abandonou a faculdade aos 23 anos para viajar pela América Latina em sua motocicleta. Começou como um visitante curioso, conhecendo as belas paisagens da encosta andina e mergulhando fundo nas mazelas do continente. Começou assim e terminou como um revolucionário, vinculado a guerrilhas armadas na Guatemala e principalmente Cuba. Depois de tudo, acabaria assassinado por lutar contra tudo e contra todos, muitas vezes sem nem mesmo planejar, apenas agir por instinto.
Pois agora, passados 42 anos da execução de Che, Mário Sérgio tenta rumar pelo mesmo caminho da Revolução Cubano. Ele que, carioca de nascença, abandonou as praias do Rio de Janeiro para vivenciar os costumes gaúchos no final dos anos 70 e início dos 80. E justamente aqui, construiu uma imagem vitotiosa de futebolista, tanto com a camisa do Inter quanto com a do Grêmio, conquistando o Brasil e o Mundo. Agora, cego pelo instinto, Mário quer vingança. Em entrevista coletiva concedida no Beira-Rio, ele parte em fúria contra a imprensa, disparando que a mídia tem o costume de surrar os treinadores. Mário quer vingar as críticas contra Muricy, Abel, Gallo e Tite - os seus antecessores. E para ele, se os jornalistas não estão contentes com o futebol apresentado pelo Colorado é "guerra"!
O grande problema em tudo isso é que Mário Sérgio não consegue calar a crítica com ações. Prefere vociferar. Fecha treinos, se cala diante de perguntas e clama a revolução. Esquece que se o Inter simplesmente jogasse bola, nada disso seria preciso. Poderia nem estar mais na briga pelo título, simplesmente classificar-se entre os quatro que vão a Libertadores, que a torcida já estaria grata. Mas com as imprópéries, Mário briga com a imprensa, se afasta do torcedor e fica longe do seu próprio sonho: repetir os planos de Che Guevara e unificar a América Latina. Afinal de contas, com o andar da carruagem, Mário Sérgio não estará no cargo em 2010 para grafar seu nome como um dos Libertadores da América.
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