Foto: Alexandre Lops (Assessoria S.C. Internacional)
Neste domingo, a partir das 17h, o Brasil vai parar de respirar por quase duas horas. Pelo menos os fãs de futebol. São quatro os jogos que estarão em observação. Em Campinas, teremos um duelo de gigantes. As duas maiores torcidas do Brasil (a massa rubro-negra e os Gaviões da Fiel). Dois atacantes consagrados: Ronaldo Fenômeno e Adriano Imperador. Será o duelo de titãs. A favor do Flamengo o fato de que o Corinthians não disputa mais nada, e também não quer que São Paulo ou Palmeiras levante a taça de campeão. Pode ter cheiro de tramoia. Mas, Mano Menezes acalma os demais postulantes: o Timão quer honrar a camiseta. Resta saber se a torcida quer o mesmo.
No Palestra Itália, duelo de kamikazes. O Atlético-MG de Celso Roth se confronta com o Palmeiras de Muricy Ramalho. Mais uma vez os dois treinadores entram em briga pessoal, agora por uma vaga na Libertadores da América. Ambos tiveram como algozes a dupla Gre-Nal na última rodada. Os paulistas tomaram um laço para o Grêmio, praticamente dando adeus às possibilidades de título. Já os mineiros perderam em casa para o Colorado, quando o cavalo paraguaio de Roth entrou em ação mais uma vez.
Outro duelo importante, e talvez o mais deles, se dará no estádio Serra Dourada. O Goiás, de Fernandão e Iarley, se confronta com o São Paulo, que busca o sétimo título nacional. Inclusive, no ano passado, o Tricolor se sagrou campeão justamente em cima dos goianos, em uma partida para lá de criticada. Agora, o clube Esmeraldino quer vingar o prórpio ímpeto e, ainda por cima, contribuir com o título de outro alguém. A ex dupla colorada já declarou que fará de tudo para entregar as medalhas para o Internacional. Porém, a última pergunta que fica no ar é se o Inter realmente quer ser campeão.
O próprio vice de futebol, Fernando Carvalho, conhece o histórico do seu clube. Chegar em uma fase decisiva, dependendo apenas de si mesmo, é difícil para o clube da beira do Rio. O Inter não sabe conviver com essa pressão. Aliás, parece que funciona melhor quando as causas são impossíveis. Ganhar do Barcelona, do São Paulo em pleno Morumbi ou bater a Inter de Milão, às vezes parece mais tranquilo do que enfrentar postulantes a Série B.
E eu não gostaria nem de citar, mas Bragantino em 1996, Coritiba em 2005 e principalmente o Olímpia na Libertadores de 1989 me fazem duvidar do Inter, antes mesmo de sonhar com algo. Aliás, o torcedor colorado se acostumou a ser um São Tomé. Precisa ver para crer.
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