Foto: Miguel Schincariol (Lancepress)
Na beira da praia - A Lupa no Gramado
A irmandade de Internacional e Grêmio ficou provada neste final de semana. Assim como velhos irmãos de sangue, eles implicam um com o outro, competem entre si, mas no fundo se amam. Muito se especulou, por exemplo, sobre a participação do Grêmio nesta reta final de Campeonato Brasileiro. Houve gente que pedisse para que os jogadores do Tricolor tirassem o pé nos últimos jogos, principalmente contra Palmeiras e São Paulo, para prejudicar a briga do Inter rumo ao título. Enquanto isso, os colorados torciam para que o arquirrival encarasse o Brasileirão com dignidade e, de quebra, dessem uma mãozinha para o caneco. Nem uma nem outra. Os dois se influenciaram, mas ao contrário do que se esperava. Aliás, eu digo que a derrota do Internacional diante do Botafogo trouxe a derrota do Grêmio como consequência.
O porquê eu explico. A dupla Gre-Nal enfrentou dois postulantes a rebaixamento. O Inter recebeu o Botafogo, que luta desesperadamente para não cair pela segunda vez para a Série B. E nem empilhando atacantes um atrás do outro, Mário Sérgio conseguiu bater os cariocas. A vitória ainda saiu dos pés do zagueirão Juninho, exímio cobrador de faltas. O detalhe é que esta infelicidade colorada trouxe resultado igual para o Grêmio. Tudo isso porque um dos adversários diretos do Botafogo, vencedor do confronto do Beira-Rio, é justamente o Santo André. E aí, quem pagou o pato foi o Imortal Tricolor, que foi ao interior paulista e se tornou uma vítima indefesa. Para permanecer vivo na briga contra o rebaixamento, o Santo André, de Marcelinho Carioca, teve que sueprar o Grêmio. E o fez por 2 a 0. Portanto, resumindo: a derrota do Inter trouxe a derrota do Grêmio. As derrotas de ontem fizeram as duas torcidas morrerem na beira da praia.
Assim, Botafogo e Santo André seguem com esperanças de permanecer na Primeira Divisão. No entanto, com relação à dupla, não se pode dizer o mesmo. As pretenções, de chegar ao título ou G-4, ficam cada vez mais distantes. O Grêmio, por exemplo, praticamente deu adeus ao sonho de Libertadores 2010. Já o Inter se retira do quadro de postulantes a título. Eu diria, inclusive, que uma classificação entre os quatro melhores já deveria ser considerada uma grande façanha. Só gostaria de saber o que a dupla ainda vai fazer no campeonato. Se um vive para atrapalhar o outro, e tendo os dois chances mínimas de alguma coisa, o que farão? Não resta outra análise senão a de que em 2009 teremos um final de Brasileirão sem graça para o Rio Grande do Sul.
O porquê eu explico. A dupla Gre-Nal enfrentou dois postulantes a rebaixamento. O Inter recebeu o Botafogo, que luta desesperadamente para não cair pela segunda vez para a Série B. E nem empilhando atacantes um atrás do outro, Mário Sérgio conseguiu bater os cariocas. A vitória ainda saiu dos pés do zagueirão Juninho, exímio cobrador de faltas. O detalhe é que esta infelicidade colorada trouxe resultado igual para o Grêmio. Tudo isso porque um dos adversários diretos do Botafogo, vencedor do confronto do Beira-Rio, é justamente o Santo André. E aí, quem pagou o pato foi o Imortal Tricolor, que foi ao interior paulista e se tornou uma vítima indefesa. Para permanecer vivo na briga contra o rebaixamento, o Santo André, de Marcelinho Carioca, teve que sueprar o Grêmio. E o fez por 2 a 0. Portanto, resumindo: a derrota do Inter trouxe a derrota do Grêmio. As derrotas de ontem fizeram as duas torcidas morrerem na beira da praia.
Assim, Botafogo e Santo André seguem com esperanças de permanecer na Primeira Divisão. No entanto, com relação à dupla, não se pode dizer o mesmo. As pretenções, de chegar ao título ou G-4, ficam cada vez mais distantes. O Grêmio, por exemplo, praticamente deu adeus ao sonho de Libertadores 2010. Já o Inter se retira do quadro de postulantes a título. Eu diria, inclusive, que uma classificação entre os quatro melhores já deveria ser considerada uma grande façanha. Só gostaria de saber o que a dupla ainda vai fazer no campeonato. Se um vive para atrapalhar o outro, e tendo os dois chances mínimas de alguma coisa, o que farão? Não resta outra análise senão a de que em 2009 teremos um final de Brasileirão sem graça para o Rio Grande do Sul.
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