Foto: Alexandre Lops (Inter)
A contratação de uruguaios costuma render bons frutos ao Grêmio - ainda mais em ano de Libertadores. No ano da primeira conquista, em 1983, foi justamente um portenho quem ergueu a taça no estádio Olímpico. Hugo de León deixou o Nacional, por quem já havia sido camepão da América e do Mundo, para vestir a camisa do Imortal Tricolor. Agora, 28 anos depois, o clube quer repetir a dose. Mas não, não é Coates a bola da vez. O "Luganito" (como é chamado o defensor no Uruguai, em comparação ao ex-são paulino Lugano) não deve ser apresentado pelo Grêmio. A parceria com a Traffic, que encaminhava a contratação do jogador, anda estremecida após a novela Ronaldinho. Mesmo assim, os gremistas não desistiram de buscar um zagueiro na República Oriental do Uruguai.
Maurício Victorino, zagueiro de 28 anos, revelado pelo Nacional de Montevidéu, que defendeu a Seleção Uruguaia na Copa da África do Sul e atualmente no Universidad do Chile é a nova pretensão do Grêmio. E antes mesmo de assinar qualquer contrato com o clube porto-alegrense, o atleta pode declarar que o seu sangue é realmente azul. Não somente pelas cores das camisas que trajou, mas também pela herança familiar. O zagueiro é sobrinho de Waldemar Victorino, atacante e ídolo histórico do Nacional. Foram dele os gols que resultaram nos títulos da Libertadores e Mundial de 1980. Nas duas finais, os uruguaios garantiram o caneco com vitórias de 1 a 0, graças a Victorino. Porém, na conquista do torneio continental é que mora a maior curiosidade: o vice-campeão foi o Inter, rival tricolor.
Aliás, o próprio zagueiro pretendido já pode se gabar por ter vencido o Inter. Depois de ser eliminado da Libertadores de 2006 juntamente com o Nacional, Maurício Victorino obteve sua própria vingança sobre os colorados na Sul-Americana de 2009, já defendendo o Universidad do Chile (foto). Ou seja, antes mesmo de confirmar se vem ou não para o Grêmio em 2011, o jogador possui um histórico de sangue azul correndo nas veias. Resta saber se terá o mesmo sucesso de outros compatriotas, como De León e Ancheta.
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