domingo, 9 de outubro de 2011

Atrás vem gente


Foto: ClicRBS e Globoesporte

Inter e Grêmio mantém o mesmo sistema tático há algumas rodadas. O esquema é o 4-2-3-1, onde o centroavante não tem a missão de balançar as redes, mas apenas escorar a bola para quem vem de trás. Bom, algumas horas isso dá certo. Noutras, nem tanto. O fim de semana mostrou o lado positivo e o negativo desta ideologia.

No Beira-Rio, Jô mais uma vez passou em branco. O torcedor já tem crises de abstinência nas arquibancadas. Mas, como eu disse, o papel de goleador não está mais nas mãos do camisa 9. Neste domingo, diante do Vasco, coube aos companheiros que vinham de trás o balanço das redes. D'Alessandro (foto acima) abraçou a causa com gosto e abriu a vitória por 3 a 0. Depois foi a vez dos veteranos Índio e Tinga ganharem destaque. Aliás, na próxima rodada, Jô não estará em campo, pois recebeu o terceiro cartão amarelo. E agora, quem Dorival vai escolher para ser o centroavante coadjuvante?


Pois Celso Roth teve de fazer esta pergunta durante o jogo contra o Coritiba, no sábado. Com a lesão de Brandão (à direita), ainda no primeiro tempo, o técnico gremista se viu num mato sem cachorro. Primeiro decidiu caçar com Adílson, depois com Yuri Mamute. O resultado foi um placar adverso de 2 a 0. Isso porque, sem Douglas, suspenso, Marquinhos ou Escudero não conseguiram exercer a função de finalizadores. De tanto depender "dos de trás", o Tricolor ficou para trás na tabela.

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