Foto: Tadeu Vilani (ClicRBS)
Quando Renato Portaluppi, então treinador do Grêmio, reivindicou mais jogadores "cascudos" para seu plantel, a direção foi ao Chile para trazer o argentino Ezequiel Miralles (foto). Recebido com pompas no Aeroporto Salgado Filho, o atacante contratado do Colo-Colo era tratado como o sucessor de Jonas no Estádio Olímpico. Quatro meses depois, Celso Roth afastou o castelhano até do banco de reservas. Afinal de contas, o que é que o argentino tem?
Abertamente, Roth declarou que falta empenho ao atacante durante os treinamentos. Segundo o comandante, Miralles se nega a fazer os trabalhos físicos e não participa bem da parte tática. Chegou, inclusive, a falar que isso seria um desrespeito com os demais colegas. Sinceramente, com todo o respeito ao treinador gremista, mas treino não vale nada! Não sei se Ezequiel é "o cara" como se fez imaginar, mas merece uma chance. Não pode ser um comportamento no treino a barrar o atleta no Tricolor.
Vejo treinos da dupla Gre-Nal constantemente e repito esta frase como um mantra: "Nunca vi Leandro Damião demolir em um treino". Mas jogos, meu amigo, jamais havia visto um goleador tão funcional! Então, nada de treino é jogo e jogo é guerra. Deixa o hermano trabalhar, pô! E se Miralles se transformar em um novo Loco Abreu, bem longe do Olímpico? Aí, teremos visto os R$ 4,5 milhões mais mal gastos da história do Rio Grande do Sul.
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