Com a apresentação de Gabriel nesta segunda-feira, o Internacional espera curar uma ferida que perdura por longos anos: a lateral direita. Mesmo vindo do rival Grêmio, ele tem os atributos necessários, além da confiança de Dunga, para se transformar no titular colorado para 2013. Além da técnica que (sabemos) ele tem. Agora, no Beira-Rio, se diz motivado a dar a volta por cima. E, por fim, tem no sangue a herança: o pai foi lateral-esquerdo do Corinthians na década de 70. Se bem que família não é garantia de titularidade.
No time sub-23, por exemplo, o ‘sangue real’ foi vencido. Na estreia pelo Gauchão, diante do Passo Fundo, o sobrinho do ex-lateral Luís Carlos Winck, frustrou o torcedor que chegava com grande expectativa. Lesionado, Cláudio Winck abriu brecha para Vilela mostrar seu futebol e se sobressair, apesar do empate em 1 a 1. Seria Helder o Vilela do time principal?
A verdade é que enquanto o guri de 24 anos chega da França livre para construir uma imagem com o torcedor colorado, o mais experiente terá de se repaginar. Por isso, quando perguntado sobre a imitação de Kidiaba que protagonizou quando ainda defendia o escudo gremista, Gabriel respondeu: “Vestindo a camisa vermelha, vou ficar alegre se o Grêmio cair da Libertadores.” Os primeiros pontos com a torcida do Inter foram conquistados, o resto vem com o futebol.
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