Os homens de Luxemburgo

Não havia pior hora para Antônio Lopes Júnior abandonar o Grêmio. Às vésperas de uma decisão pela Libertadores, contra a LDU, o auxiliar técnico de Vanderlei Luxemburgo anunciou que a partir de agora seguirá carreira ‘solo’. Não chega a ser uma crise, mas vamos combinar, não precisava ser agora, né?! Por que não deixou o clube em dezembro, por exemplo, dando tempo para se procurar outro nome? Ou ainda que esperasse os confrontos contra os equatorianos. E não venha me dizer que sua saída já era esperada, porque em questão de dias o próprio Luxa declarou que Júnior comandaria o time B no Gauchão. Agora até isso mudou, já que a missão recairá sobre Mabília. Enfim, a readaptação terá de acontecer logo. Mas e aí, será que Roger e Emerson seguirão como auxiliares?

Fiz uma rápida pesquisa para saber quais foram os últimos assessores de Luxemburgo e eis aqui o resultado. Antes de Lopes Jr, remanescente desde 2010 do Flamengo, o cargo era de Nei Pandolfo (que atua hoje como gerente de futebol do Santos). Rumo semelhante tomou Candinho, agora na Portuguesa, e que trabalhou com Luxa na Seleção Brasileira. Já os treinadores que fizeram parceria com o comandante gremista antes de apostar na carreira foram PC Gusmão (Flamengo, Corinthians e Cruzeiro), Oswaldo de Oliveira (Santos e Corinthians), Heron Ferreira (Corinthians), Alexandre Gallo (Santos), Paulo Campos (Real Madrid) e Márcio Bittencourt (Santos).

Além disso, para quem não sabe, o próprio Luxa foi auxiliar técnico no início da carreira. E o que mais chama a atenção é com que ele começou. Logo depois de abandonar o futebol (foi lateral de Flamengo e Inter), Vanderlei foi o braço direito de Antônio Lopes no Rio de Janeiro: em Olaria (1981), América (1982) e Vasco (1983). Antônio Lopes, para quem não sabe, é o pai de Júnior, que se desligou do Grêmio na noite deste domingo. E agora, quem Luxa pegará para ser seu fiel escudeiro? Roger e Emerson surgem como as opções imediatas.