Se você leu meu post anterior sobre Lopes Júnior, sabe da minha opinião: o momento não é oportuno para debandadas no Grêmio. Pois mal iniciava esta quinta-feira e o repórter Henrique Pereira pedia licença para informar que o assessor de futebol Omar Selaimen pedia demissão do cargo – segundo ele, porque não conciliou a vida profissional com o departamento de futebol. E o pior ainda estava por vir.
Sete da manhã em Quito, 10 horas em Porto Alegre, o setorista da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9) trazia à tona uma briga entre Vanderlei Luxemburgo e o zagueiro Vilson, no intervalo do jogo-treino com Independiente del Valle, quando este foi substituído. O treinador chamou o atleta e disse que não era o momento de cabeça quente, senão seria expulso pela Libertadores. Então o atleta teria respondido: "Agora eu é que não quero jogar". Foi o ato final para que Vilson voltasse ao Brasil e Douglas Grolli chamado para embarcar ao Equador.
Se tudo ocorreu desta maneira mesmo, Luxa tem toda a razão em não tolerar atos de indisciplina. Acontece que não é a primeira desavença do técnico com jogadores do elenco. O lateral-direito Gabriel, por exemplo, teve seu contrato rescindido nesta quarta. E, em contato com o pai do atleta, o ex-corintiano Wladimir, veio a sentença: “Ele (Luxemburgo) não tem moral para falar do meu filho!”. Podem ser somente fatos isolados, mas a verdade é que não para se sair gente do Grêmio: assessor do presidente, Fábio Mundstock; laterais Edílson e Anderson Pico... Repito o que disse antes: não é hora de debandada, de cabeça quente. A decisão contra a LDU está aí!
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