Estive na Toca do Leão (CT do Vitória) na tarde desta quinta-feira. Conversando com os setoristas do clube, fui questionado sobre o time do Inter que viria a campo no sábado. Quando falei sobre o desfalque de Leandro Damião, acrescentando que Rafael Moura seria seu substituto, a sala de imprensa virou uma balbúrdia. Pensei que os baianos temiam o He-Man. Que nada! Eles odeiam!
Moura passou por Salvador no início da carreira. Logo depois que saiu do Atlético-MG, em 2004. E, segundo os jornalistas, não teve toda a força que se imaginou. Porém, a passagem mais marcante pela capital baiana foi em 2010, quando defendia as cores do Goiás e, após empate em 2 a 2 com o Vitória, foi tirar as caras pelo treinador Emerson Leão e acabou agredindo um dos repórteres que fazia a cobertura do jogo. Na ocasião, técnico e centroavante esmeraldino foram punidos com 3 e 6 jogos de suspensão no Brasileiro, respectivamente.
Resta saber como será este reencontro. Os colorados também olham torto para Rafael Moura. Ainda não conseguem enxergar nele o substituto à altura para Damião. E só tem uma maneira de He-Man dar início a um bom relacionamento com a torcida gaúcha: alimentando o ódio que os baianos sentem por ele - desta vez sem violência, só com gols.
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